Mortes em série: Onda de violência assusta moradores de São José dos Pinhais
A Polícia Civil do Paraná investiga uma série de mortes registradas em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Neste final de semana, mais um jovem foi assassinado com requintes de crueldade. Após ser alvo de mais de 15 tiros, Paulo Geovane Ramos teve o corpo incendiado em uma via pública do bairro Guatupê.
Os moradores da cidade já estavam assustados após um crime brutal em plena luz do dia na última semana. Um casal, identificado como Hercília Lopes Moura, de 38 anos, e Reginaldo Alves da Silva, de 45, foi morto a tiros no Centro de São José dos Pinhais. Na fuga, os criminosos ainda bateram no carro do deputado estadual Thiago Bührer (União).
Além destes crimes, outras mortes são investigadas e podem ter ligação com uma guerra do tráfico.
Guerra de facções em São José dos Pinhais
De acordo com o delegado Fábio Machado, da delegacia de São José dos Pinhais, os crimes já estão sendo investigados. “A linha que está sendo seguida pela Polícia Civil é de uma briga do tráfico de drogas, não da nossa cidade, e sim de Curitiba. As pessoas vítimas e supostos autores seriam do bairro Cajuru, em Curitiba, e teriam por um desentendimento um executado o outro”, comentou o delegado.
Ainda segundo Fábio Machado, será aplicada uma punição aos envolvidos para que outros crimes não se repitam.
“Não vamos admitir que um crime como este aconteça na nossa Comarca e fique impune. vamos sim apertar o cerco ao tráfico de drogas, prender os traficantes, para que eles tenham a resposta de que não podem matar pessoas na nossa Comarca”, completou o delegado.
Rota do tráfico
Fabio Machado reforçou que a cidade de São José dos Pinhais fica localizada em um ponto estratégico, que desperta interesse de grupos criminosos. O fácil acesso entre o Paraná e Santa Catarina é desejado pelos traficantes.
“É uma rota de interesse do tráfico, vários grupos criminosos estão lutando pelo domínio desta região. A polícia já mapeou esses traficantes e vai intensificar em algumas regiões o policiamento”, concluiu o delegado.
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