MP diz que vai apurar quem enviou mensagens de ódio à criança que matou animais

O Ministério Público do Paraná afirmou que vai apurar quem enviou mensagens de ódio à criança que matou 23 animais em um hospital veterinário na cidade de Nova Fátima, no Norte do Paraná. A nota enviada nesta quarta-feira (16) diz que alguns casos “já chegaram à Promotoria, para eventual responsabilização dos envolvidos”.

O Ministério Público afirmou ainda que acompanha a situação da criança e que abriu procedimento na terça-feira (15) para apurar o caso. “A criança passará a receber o devido acompanhamento de equipe multidisciplinar local. O MPPR destaca que também serão apurados alguns casos de mensagens de ódio dirigidas à criança e sua família, que já chegaram à Promotoria, para eventual responsabilização dos envolvidos. Os autos são sigilosos”, diz a nota enviada à RICtv Londrina.

Por ter 9 anos, a lei prevê que a criança não seja punida pela morte dos animais. A Polícia Civil ainda afirmou, em nota enviada ao portal RIC.com.br, que o “Boletim de Ocorrência e outras informações foram repassados ao Conselho Tutelar”.

Após a divulgação da situação, nesta segunda-feira (14), muitas pessoas passaram a fazer comentários de ódio relacionados à criança e à sua família nas redes sociais. Estes casos estão sendo analisados pelo MPPR.

Criança mata 23 animais em hospital veterinário do Paraná

A situação foi registrada na noite deste domingo (13). Segundo imagens de câmeras de segurança, a criança pulou o muro e invadiu uma fazendinha recém-inaugurada. Acompanhado de um cachorro, o menino de 9 anos matou, ao todo, 23 animais: 20 coelhos e três porquinhos da Índia.

A proprietária do hospital veterinário percebeu a movimentação pelas câmeras e foi até o local. A criança fugiu, mas foi identificada logo depois. A veterinária Brenda Almeida contou que questionou o menino sobre a ação e, à princípio, ele tentou culpar um cachorro, mas depois acabou confessando.

Os animais foram chutados e arremessados contra a parede do hospital veterinário. Apenas uma das coelhas da fazendinha sobreviveu, e foi nomeada de ‘Vitória’.

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