MPF apura eventual responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal na tragédia da BR-376
O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira (2) que instaurou um procedimento para apurar eventual responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no deslizamento de terra registrado na noite da última segunda-feira (28), na BR-369, em Guaratuba, no litoral do Paraná. As equipes de resgate já retiraram 11 veículos do lamaçal, sendo seis caminhões, e duas mortes foram confirmadas.
De acordo com o MPF, o procedimento foi aberto nesta quinta-feira (1º) e o órgão aguarda, com urgência, informações tanto da PRF, como da Arteris, que administra o trecho da BR-376 entre o Paraná e Santa Catarina.
“O MPF está acompanhando e aguardando o envio de informações solicitadas, com urgência, à concessionária e à PRF, sem prejuízo de eventual instauração de procedimentos em outros temas, como consumidor/ambiental”, informou o MPF em nota.
Posicionamento PRF e Arteris
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que está ciente do procedimento e atenderá aos pedidos do MPF.
“A PRF fornecerá ao MPF todas as informações que foram solicitadas no procedimento instaurado”, diz a nota.
Já a Arteris revelou que ainda não foi notificada, porém, está a disposição do MPF para esclarecimentos.
“A Arteris Litoral Sul ainda não foi notificada oficialmente pelo Ministério Público Federal, mas já adianta que irá prestar todos os esclarecimentos necessários ao MPF para contribuir com a elucidação do caso”, diz a nota