Mulher acusada de planejar morte de ex se entrega após ficar oito meses foragida
Uma mulher acusada de ter organizado morte do ex-marido, em Curitiba, se entregou à Polícia Civil na última segunda-feira (29). A suspeita era procurada desde janeiro, depois de espalhar um boato sobre o ex-companheiro ter estuprado o próprio filho. Em resposta à acusação, quatro pessoas agrediram o acusado até a morte na Cidade Industrial (CIC).
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O primeiro suspeito foi preso em janeiro, após a polícia rastrear o telefone da vítima que havia ficado com o homem. O segundo foi encontrado através de uma operação da Polícia Civil. A mulher acusada de arquitetar a morte do ex-marido, o namorado e a criança estavam sendo procurados.
A partir das investigações, descobriu-se que os dois fugitivos e a criança passaram mais dois meses na Capital e então seguiram para o Pará. Os policiais chegaram até onde os suspeitos estavam e conseguiram prender o namorado da suspeita, mas ela fugiu com a criança.
Nesta semana, a mulher se entregou à polícia, em Santa Catarina. A Justiça determinou a prisão domiciliar da suspeita com a utilização de tornozeleira eletrônica. A criança foi entregue para os avós paternos.
Entenda o caso
João Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos, foi espancado até a morte após ser atraído para uma emboscada armada pela ex-companheira. A mulher usou o próprio filho, de quatro anos na época, para que a vítima fosse assassinada. De acordo com a polícia, a suspeita espalhou um boato de que João havia estuprado a criança.
João Philip morava em Blumenau, em Santa Catarina, com o filho e tinha a guarda da criança. A ex-companheira teria combinado de passar uns dias com o menino e, depois de trazê-lo para Curitiba, onde morava, se negava a entregá-lo. A acusação feita pela mulher foi descartada após um exame realizado na criança. Depois do apelo do rapaz, a mulher disse que entregaria o menino para João na Vila Corbélia, no CIC.
Ao chegar no local, o rapaz foi recebido por quatro pessoas com pedaços de madeira que o espancaram até a morte. Os pais da vítima estavam no carro onde o rapaz veio e foram ameaçados pelos autores do crime para deixar o local.