Mulher encontrada morta na CIC estava sem órgãos; filho segue preso
Ivanete Bispo dos Santos Zanardine ficou desaparecida por aproximadamente 1 mês, até que foi encontrada enterrada no quintal de casa
O laudo da Polícia Científica apontou que Ivanete Bispo dos Santos Zanardine, mulher que foi encontrada morta e enterrada no quintal de casa em julho deste ano, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), estava sem os órgãos quando o corpo foi encontrado.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a vítima estava com “órgão torácicos ausentes, bem como a maioria dos órgãos abdominais”, apontou o laudo.
Conforme Leonardo Mestre, advogado da família da vítima, os familiares trabalham com três hipóteses da morte de Zanardine: ritual, tráfico de órgãos e canibalismo.
“Não se descarta a hipótese de acesso de animais, porém, existia uma certa precisão. Tem órgãos de corpo humano que a literatura sugere que eles não foram removidos ou comidos por animais”, explicou Zanardine.
A mãe de Ivanete, de 83 anos, que morava com a vítima e o suspeito, passou mal com a refeição dada pelo neto. A família não descarta que a mulher foi vítima de canibalismo.
As partes arrancadas do corpo até agora não foram encontradas. A perícia chegou a realizar um exame de luminol na casa mas ali não foram encontrados sinais de sangue o que aumenta o mistério.
Filho e suspeito do crime está preso
João Carlos, filho de Ivanete Bispo, segue preso, mas pode deixar a prisão nos próximos dias. A perícia no corpo da dona Pituca revela outro dado preocupante que o corpo dela apresentava vários estágios de putrefação o que indica que o corpo pode ter sido armazenado em algum lugar antes de ser enterrado no quintal.
Corpo da vítima foi encontrado nos fundos de casa quase um mês após o desaparecimento
Ivanete ficou desaparecida por quase um mês. O corpo foi encontrado no quintal da casa onde ela morava, pelo genro que foi até o local para tentar descobrir alguma pista para esclarecer o misterioso sumiço.
A PCPR apurou ainda que, dias após o desaparecimento, foram feitas nove tentativas de redefinição de senha do acesso à conta bancária de Ivanete, entre os dias 28 de julho e 03 de agosto.
E no dia 7 de agosto, a filha recebeu uma mensagem, supostamente enviada pela mãe. “Oii Lu tudo bem? Ainda Deus não ordenou minha volta estou mandando mensagem por aki pq meu chip foi cancelado por falta de crédito e também tinha 2 faturas atrasadas. Mas a vó tá bem? O João tá cuidando bem dela? Eu estou bem, o céu aberto e Deus muito presente na minha vida”, dizia a mensagem.
No entanto, a filha suspeitou desde o início que o texto foi escrito por outra pessoa, que estava com o celular da mãe. E como o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, a polícia acredita que Pituca já estava morta no dia em que a mensagem foi enviada.
Até o momento a PCPR não descobriu como e onde Ivanete foi assassinada. Isso porque a perícia feita na casa não encontrou nenhum vestígio de sangue. Bastante conhecida no bairro, Pituca tinha 50 anos e deixou 4 filhos. Ela trabalhava como diarista e se dedicava a cuidar da mãe idosa, que morava com ela.
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