Operação do exército inibe crime nas fronteiras da Região Sul do Brasil

Resultados da operação incluem a recuperação das nove armas que foram desviadas de um batalhão em Cascavel

Publicado em 21 nov 2024, às 14h14.
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O comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec) do Exército Brasileiro, sediada em Cascavel, no oeste do Paraná, apresentou um balanço da Operação Ágata Fronteira Sul, realizada ao longo deste mês de novembro nas regiões de fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina. Conforme o exército, além da recuperação de todas as nove armas que desaparecem do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (33º BI Mec), também em Cascavel, a operação apreendeu armas, drogas e grande quantidade de mercadorias contrabandeadas.

O comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec) do Exército Brasileiro, sediada em Cascavel, no oeste do Paraná, apresentou um balanço da Operação Ágata Fronteira Sul, realizada ao longo deste mês de novembro nas regiões de fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina. Conforme o exército, além da recuperação de todas as nove armas que desaparecem do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (33º BI Mec), também em Cascavel, a operação apreendeu outras cinco armas, mais de 20 toneladas de drogas e grande quantidade de mercadorias contrabandeadas.
Primeira fase da operação se concentrou na vigilância das fronteiras (Foto: Exército Brasileiro)

De acordo com o balanço, apresentado pelo General de Brigada Evandro Luís Amorim Rocha, o valor total das apreensões supera em mais 170 vezes o custo da operação. Conforme o exército, a Operação Ágata Fronteira Sul envolveu 1,6 mil homens e 42 viaturas da corporação, e custou pouco mais de R$ 244 mil. Já as apreensões totalizaram quase R$ 41,6 milhões.

Ainda de acordo com o exército, nas duas fases da operação, a primeira realizada entre os dias 4 e 8 de novembro, e a segunda iniciada no dia 17, foram apreendidas cinco armas, cerca de 20 toneladas de entorpecentes, 936 pacotes de cigarros e mais de R$ 653 mil em mercadorias oriundas de contrabando ou descaminho. Isso sem contar o armamento do exército que foi recuperado.

Armas foram recuperadas em duas cidades da região

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (21), o general Amorim confirmou que as nove pistolas Berretta 9 mm, que haviam sido furtadas do batalhão, foram recuperadas. Os armamentos estavam em localidades diferentes, em cidades da região.

O comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec) do Exército Brasileiro, sediada em Cascavel, no oeste do Paraná, apresentou um balanço da Operação Ágata Fronteira Sul, realizada ao longo deste mês de novembro nas regiões de fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina. Conforme o exército, além da recuperação de todas as nove armas que desaparecem do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (33º BI Mec), também em Cascavel, a operação apreendeu outras cinco armas, mais de 20 toneladas de drogas e grande quantidade de mercadorias contrabandeadas.
General Amorim (centro) apresentou um balanço da Operação Ágata Fronteira Sul (Foto: Dayani Santos/RICtv)

Cinco armas foram recuperadas na noite de terça-feira (19), em Espigão Alto do Iguaçu. As outras quatro pistolas foram encontradas na quarta-feira (20), na zona rural de Santo Antônio do Sudoeste.

“Ontem, durante uma ação conjunta com a Polícia Militar do Paraná, foram recuperadas as últimas quatro pistolas que se encontravam retiradas irregularmente do 33º BI Mec. Então, por oportuno, agradeço a todos os órgãos de segurança pública e outras agências que têm participado conosco da operação Ágata. E fruto dessa sinergia, temos trazido resultados muito positivos e, no caso concreto, consolidado no dia de ontem, a recuperação dessas armas”, declarou o general.

Que afirmou ainda que o caso seguirá sendo investigado até que os responsáveis pelo desvio do armamento sejam encontrados.

Armas furtadas do Exército de Cascavel são recuperadas
Armas furtadas do Exército de Cascavel são recuperadas (Foto: Divulgação)

“A nossa brigada considera esse episódio inaceitável e cumpriu o compromisso de sanar o caso, demonstrando seu comprometimento e responsabilidade com a sociedade brasileira. Além disso, ainda está em curso o inquérito penal militar. Paralelamente, estão se aplicando medidas administrativas, como as punições disciplinares cabíveis para aqueles indivíduos que negligenciaram as suas atribuições e feriram as camadas de segurança que são os procedimentos e as fiscalizações necessárias para que fatos como esse não ocorressem”, destaca.

Operação não tem prazo para terminar

O general explicou ainda que a operação tem como objetivo aumentar a segurança na região. Ela cobre os cerca de 150 quilômetros de fronteira localizados nos estados do Paraná e Santa Catarina.

“A Operação Ágata continua sem prazo para encerrar. A primeira fase foi mais debruçada na linha de fronteira nas cidade de Guaíra, Foz do Iguaçu e Dionísio Cerqueira. Então partimos agora para a segunda fase, que começou no dia 17, em que tivemos várias apreensões”, complementou.

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