Operação do MP apura fraudes em exames laboratoriais em Quedas do Iguaçu

Ministério Público investiga irregularidades na requisição de exames pagos pelos cofres públicos. Servidora foi presa em flagrante por destruir provas

Publicado em 12 set 2024, às 13h05.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) realizou nesta quinta-feira (12) a Operação Epidemia, que apura a prática dos crimes de associação criminosa e peculato em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná. Conforme o MP, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da prefeitura, e efetuada uma prisão em flagrante, de uma servidora municipal, por destruição de provas.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) realizou nesta quinta-feira (12), a Operação Epidemia, para apurar a prática dos crimes de associação criminosa e peculato em Quedas do Iguaçu, no oeste do Paraná. Conforme o MP, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, inclusive na sede da prefeitura, e efetuada uma prisão em flagrante, de uma servidora municipal, por destruição de provas.
Uma servidora foi presa em flagrante durante a operação (Foto: Divulgação/PCPR)

A investigação, conduzida pelo MPPR e pelo Núcleo de Cascavel da Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), da Polícia Civil do Paraná (PCPR), é relacionada a fraudes na requisição de exames laboratoriais pagos pelos cofres municipais. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Juízo Criminal de Quedas do Iguaçu. Um deles é relacionado à Operação Fim da Linha, realizada em março deste ano, que trata de ilícitos em contratos municipais de transporte escolar.

Nessa outra operação o MPPR investiga a prática de crimes cometidos por empresários ligados ao setor de transporte escolar no município. Conforme as apurações, iniciadas em setembro de 2023, existem indícios de associação criminosa entre esse grupo de empresários que prestam serviços de transporte escolar e agentes públicos. 

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De acordo com o MP, os suspeitos teriam se associado para a prática dos crimes de corrupção passiva, concussão, condescendência criminosa e fraudes em licitações. Ainda conforme as investigações, o grupo criminoso teria agido junto à administração pública de Quedas do Iguaçu desde 2021, com o pagamento de valores mensais, a título de propina, pelos empresários aos agentes públicos como contraprestação por benefícios recebidos em licitações e durante a execução dos contratos. 

Prefeitura afirma que presta todas as informações para o MPPR

A Prefeitura de Quedas do Iguaçu afirma em nota oficial que sempre colaborou com as investigações, fornecendo todas as informações solicitadas pelo Ministério Público. A nota diz ainda que a prefeitura está à disposição da Justiça.

A nota destaca que a prefeitura estará “sempre inteiramente à disposição da Justiça para prestar todas as informações, estando aberta a qualquer investigação. A Prefeitura sempre colaborou e vai continuar colaborando, fornecendo todos os documentos solicitados, e continua à disposição para eventuais esclarecimentos”.

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