Operação policial desmonta grupo criminoso especializado em roubo de cigarros

Quadrilha era baseada em seis cidades paranaenses e teria causado prejuízos de mais de R$4 milhões

Publicado em 11 set 2024, às 13h07.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam uma grande operação para desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro. Ao todo, 31 mandados judiciais estão sendo cumpridos ao longo desta quarta-feira (11). Conforme as investigações, o grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizam uma grande operação para desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro. Ao todo, 31 mandados judiciais estão sendo cumpridos ao longo desta quarta-feira (11). Conforme as investigações, o grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.
Policiais cumpriram mandados em cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo (Foto: PCPR)

A operação mobiliza 60 policiais, encarregados de cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão e sete sequestros de veículos. A ação acontece simultaneamente nas cidades de Telêmaco Borba e Ibiporã, no Paraná; Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema, em Santa Catarina; e Indaiatuba, em São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) apoia durante o cumprimento dos mandados.

Organização criminosa atuava em seis municípios paranaenses

De acordo com a investigação, o grupo atuava em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A organização criminosa é investigada desde abril deste ano, após a prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

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A organização era altamente organizada e costumava monitorar a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os assaltos eram realizados com o uso de armas de fogo, e as vítimas eram mantidas reféns durante a ação.

Grupo usava veículos com placas clonadas e forjava notas fiscais para despistar fiscalização

De acordo com o delegado da PCPR, André Feltes, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“O grupo utilizava vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros. Eles revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão indivíduos responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados”, explica Feltes.

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