Operário ferido em desabamento na UEM morre após ficar quase 1 mês internado
O operário Robert Moisés Caetano, atingido em um desabamento dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), morreu no Hospital Santa Casa de Maringá nesta quinta-feira (21). O homem estava internado desde o dia 25 de junho, quando a estrutura de laje de uma obra que estava sendo realizada na instituição caiu. Ao todo, cinco trabalhadores ficaram feridos na situação, mas as outras quatro vítimas já ganharam alta do hospital.
Em nota, a UEM confirmou o falecimento e lamentou a morte. “Aos familiares e amigos, a UEM presta os mais sinceros sentimentos de pesar e de solidariedade e deseja que, com o tempo, possam encontrar conforto, apesar da tristeza, da saudade e do vazio em seus corações”, disse. Veja na íntegra:
“A Universidade Estadual de Maringá (UEM) lamenta, profundamente, o falecimento do operário Robert Moisés Caetano, funcionário da Construtora Mondeo, que estava internado no Hospital Santa Casa de Maringá desde 25 de junho, após sofrer acidente no Bloco Q-07, em fase de construção no câmpus sede da universidade. Os proprietários da empresa responsável pela obra estão prestando todo o apoio necessário como tem feito desde o início do acidente. Aos familiares e amigos, a UEM presta os mais sinceros sentimentos de pesar e de solidariedade e deseja que, com o tempo, possam encontrar conforto, apesar da tristeza, da saudade e do vazio em seus corações.“
Nas redes sociais, a esposa de Robert se manifestou sobre a perda: “Mds meu amor isso parece um pesadelo”, escreveu.
Desabamento na UEM
O acidente aconteceu na manhã do dia 25 de junho. Cinco trabalhadores ficaram feridos ao serem atingidos por uma laje que desabou na obra. Três deles ficaram presos nos escombros. Dos cinco feridos no acidente, quatro receberam alta hospitalar.
Após o desabamento deixar cinco pessoas feridas no dia 25 de junho, a UEM retomou as obras no Bloco Q-07 da universidade no dia 13 de julho. Segundo a Prefeitura do Câmpus Universitário, a obra foi retomada seguindo todas as condições de segurança e uso de equipamentos de proteção individual por parte dos trabalhadores, o que já ocorria desde o início da obra.
