Pai da criança morta em Curitiba revela que estava em processo de separação, diz delegado
O crime brutal que resultou na morte de uma criança de apenas três anos em Curitiba é investigado pela Polícia Civil. O pequeno Isac foi encontrado sem vida em uma área de mata na Cidade Industrial de Curitiba na última terça-feira (29). A mãe da vítima estava próxima ao local e confessou aos agentes da Polícia Militar Rodoviária (PRF) que cometeu o crime e tentou tirar a própria vida. Nesta quinta-feira (1), o delegado que acompanha o caso revelou que o pai do menino está em estado de choque.
“Ele confirmou que estava em processo de separação. Ele estava muito abalado emocionalmente, não havia condições quaisquer de extrair dele qualquer fato pormenorizado”, contou Nasser Salmen.
A investigação não descarta nenhuma hipótese como motivação, inclusive a possibilidade de um crime por vingança. O caso segue sendo investigado e a mãe de Isac permanece presa no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Mãe é suspeita de matar filho
O corpo do pequeno Isac foi encontrado em uma mata na Cidade Industrial de Curitiba na tarde do dia 29 de setembro. Policiais rodoviários federais e Bombeiros militares localizaram o menino após a mãe, avisar onde estava o corpo. A mulher, de 29 anos, estava com ferimentos nos braços e informou que havia tentado tirar a própria vida.
A jovem teria se deslocado até o local de táxi. Segundo o delegado do caso, a mulher suspeita solicitou o carro no bairro Portão com destino a essa área próxima a uma cancha de esportes, na BR-277 entre Curitiba e Campo Largo.
De acordo com a PRF, a jovem confessou que matou a criança por asfixia. O menino foi encontrado bem vestido e com um brinquedo do lado. Com ferimentos no corpo, a suspeita foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador, onde ficou internada até o dia 1 de outubro. Após receber alta, Caroline foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames de corpo de delito.
Na sequência a mulher foi levada a Central de Flagrantes onde permaneceu para depoimento por aproximadamente 1 hora. Após ficar em silência, Caroline foi levada para o Complexo Médico Penal de Pinhais.