Pai preso por esganar bebê é denunciado pelo Ministério Público do PR

Segundo o avô da criança, o suspeito sempre foi agressivo e disse estar com o coração partido com a situação

por Jonathas Bertaze
com informações do MPPR e Tiago Silva, da RICtv
Publicado em 1 out 2024, às 21h58. Atualizado às 22h01.
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Oziel Ermiliano Silva de Souza, pai do pequeno Isac, bebê de apenas 9 meses, que morreu após ser esganado, em Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). O crime ocorreu na noite de 9 de setembro deste ano, em Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba.

Pai preso por esganar bebê é denunciado pelo Ministério Público do PR
Bebê esteve internado na UTI em estado grave (Foto: arquivo pessoal)

A denúncia, oferecida pela Promotoria de Justiça de Bocaiúva do Sul, sede da comarca, já foi recebida pelo Judiciário. O pai do bebêzinho foi preso no mesmo dia e confessou que tinha enforcado a criança.

Ele foi solto pela Justiça mesmo tendo confessado o crime, mas voltou a ser preso pela Polícia Civil no dia 12 de setembro. Ele foi encaminhado para a delegacia de Bocaiúva do Sul. 

De acordo com as investigações, a motivação para o crime seria o choro da criança, que estava doente. A vítima não resistiu e teve morte cerebral.

Na denúncia, foram apontadas como qualificadoras do homicídio o motivo fútil, o emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, o fato de o crime ter sido praticado por asfixia e por ser cometido contra criança.

Família vai doar órgãos de bebê que morreu esganado

Os familiares de Isac resolveram doar os órgãos do pequeno. O pai da criança está preso e confessou ter enforcado o filho. Carlos Machado, avô da criança, disse que Oziel de Souza era agressivo.

Conforme o avô, o coração está partido com o que aconteceu com o neto. Machado contou para a RICtv que a filha não abria os problemas no relacionamento e que não tinha muitas conversas com o genro. 

“Ela sempre escondeu. Isso é um erro que uma mulher comete. Se tivesse me contado eu ia atrás da Justiça”, afirmou Carlos. 

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