Duas paranaenses já foram encontradas mortas na Bahia neste ano

Publicado em 17 jul 2022, às 08h30. Atualizado às 10h04.

Já são duas as paranaenses que foram encontradas mortas no Estado da Bahia, este ano. O último caso foi o da empresária Cíntia Mara Pepplow da Silva, 47 anos, de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ela estava desaparecida desde sábado (09) passado, quando discutiu com o marido e saiu de casa.

O corpo de Cíntia foi encontrado na última quinta-feira (14) na praia de Piatã, em Salvador, na Bahia, vítima de afogamento. Apesar dos sinais de que não foi um homicídio, causa estranheza o fato da empresária ter sido encontrada de roupa e com os documentos pessoais no bolso.

O caso está sendo investigado tanto pela Polícia Civil baiana, já que o corpo foi localizado lá, quanto pela Polícia Civil do Paraná, pois o esposo de Cíntia deu queixa do sumiço dela, logo após o desaparecimento.

Assassinada a tiros

A outra paranaense que foi morta na Bahia, este ano, é a londrinense Karla Giovana de Souza, de 24 anos. Ela tinha ido a uma festa com amigas em Santo Antônio de Jesus no dia 15 de abril. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado às margens da BR-101, na cidade, com marcas de tiros.

Demorou um pouco até que a família soubesse do ocorrido. Ela deveria retornar para casa, em Londrina, no Norte Paraná, no dia 18. Mas como a jovem não apareceu e ninguém conseguia notícias dela, a família deu queixa do desparecimento à polícia paranaense. O corpo estava esse tempo todo no IML baiano, sem identificação, até que uma amiga de Karla fez contato com o IML e descobriu o paradeiro da amiga.

Karla só foi sepultada em Londrina no dia 17 de maio, após a família conseguir o tanslado do corpo dela ao Paraná. Foram 2.275 quilômetros feitos pela Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) via estrada.

A delegada de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, Corina Lopes, informou que já possui uma linha de investigação para o caso. Mas pediu à reportagem que não fosse divulgado, para não atrapalhar as investigações.

Nenhuma relação entre os casos

Em princípio, os casos das paranaenses não possuem nenhuma relação um com o outro. A coincidência apenas é por terem sido encontradas mortas no mesmo estado. Salvador, cidade onde Cíntia foi encontrada, fica a 80 quilômetros de Santo Antônio de Jesus, onde Karla foi assassinada.