Duas paranaenses já foram encontradas mortas na Bahia neste ano
Já são duas as paranaenses que foram encontradas mortas no Estado da Bahia, este ano. O último caso foi o da empresária Cíntia Mara Pepplow da Silva, 47 anos, de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ela estava desaparecida desde sábado (09) passado, quando discutiu com o marido e saiu de casa.
O corpo de Cíntia foi encontrado na última quinta-feira (14) na praia de Piatã, em Salvador, na Bahia, vítima de afogamento. Apesar dos sinais de que não foi um homicídio, causa estranheza o fato da empresária ter sido encontrada de roupa e com os documentos pessoais no bolso.
O caso está sendo investigado tanto pela Polícia Civil baiana, já que o corpo foi localizado lá, quanto pela Polícia Civil do Paraná, pois o esposo de Cíntia deu queixa do sumiço dela, logo após o desaparecimento.
Assassinada a tiros
A outra paranaense que foi morta na Bahia, este ano, é a londrinense Karla Giovana de Souza, de 24 anos. Ela tinha ido a uma festa com amigas em Santo Antônio de Jesus no dia 15 de abril. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado às margens da BR-101, na cidade, com marcas de tiros.
Demorou um pouco até que a família soubesse do ocorrido. Ela deveria retornar para casa, em Londrina, no Norte Paraná, no dia 18. Mas como a jovem não apareceu e ninguém conseguia notícias dela, a família deu queixa do desparecimento à polícia paranaense. O corpo estava esse tempo todo no IML baiano, sem identificação, até que uma amiga de Karla fez contato com o IML e descobriu o paradeiro da amiga.
Karla só foi sepultada em Londrina no dia 17 de maio, após a família conseguir o tanslado do corpo dela ao Paraná. Foram 2.275 quilômetros feitos pela Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf) via estrada.
A delegada de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, Corina Lopes, informou que já possui uma linha de investigação para o caso. Mas pediu à reportagem que não fosse divulgado, para não atrapalhar as investigações.
Nenhuma relação entre os casos
Em princípio, os casos das paranaenses não possuem nenhuma relação um com o outro. A coincidência apenas é por terem sido encontradas mortas no mesmo estado. Salvador, cidade onde Cíntia foi encontrada, fica a 80 quilômetros de Santo Antônio de Jesus, onde Karla foi assassinada.