Pastor é preso suspeito de realizar "unção da sacanagem"; entenda o caso

O pastor, de 41 anos, foi preso na quarta-feira (22), após ser alvo da Operação Jeremias 23. O líder religioso abusava sexualmente dos fiéis

Publicado em 23 maio 2024, às 14h15.

Um pastor foi preso suspeito de realizar “unção da sacanagem”, ele tinha relações sexuais com os fiéis alegando que após o ato os parentes das vítimas seriam salvos da morte. A prisão do pastor Sinval Ferreira, de 41 anos, ocorreu na quarta-feira (22), no Distrito Federal.

O pastor tem mais de 30 mil seguidores no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/cantorsinvalferreira)

De acordo com a Polícia Civil, o líder religioso é alvo da Operação Jeremias 23. O pastor Sinval Ferreira alegava ser um profeta e fazia revelações trágicas envolvendo a morte de parentes dos fiéis e para livrá-los da morte, os homens e mulheres tinham que receber sexo oral e ter relações sexuais com o líder religioso.

De acordo com as investigações, o líder religioso usava a sua influência para abusar sexualmente e financeiramente dos fiéis que frequentavam a igreja.

Pastor da “unção da sacanagem” realizava orgias

De acordo com a PCDF, em um dos casos, o pastor abordou uma fiel, alegando ter tido uma visão de que a esposa dela iria morrer. Ele afirmou que Deus lhe ordenara realizar sete “unções” nas partes íntimas da vítima para quebrar a maldição e salvar a vida da esposa. Temendo pela vida de sua esposa, a vítima cedeu às exigências do pastor e manteve relações sexuais com ele. Sob constantes ameaças de morte de parentes próximos, o pastor forçava os fiéis a manter relações sexuais com ele e entre si.

Além disso, o pastor também abusava financeiramente dos fiéis. Por exemplo, entre as vítimas está uma mulher que, além de realizar doações financeiras, pagou viagens para o pastor ao Rio de Janeiro e emprestou uma chácara para ele realizar orgias com outros membros da igreja.

Uma pastora, de 58 anos, era cúmplice do pastor, além disso, ela também mantinha relações sexuais com os fiéis na presença do líder religioso. Os acusados responderão pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, cujas penas podem chegar a 17 anos de prisão.

Anteriormente, nas redes sociais, o pastor se denominava como cantor, com mais de 30 mil seguidores, na plataforma ele compartilhava vídeos de pregações e fotos com a família.

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