PCC proibe homossexualidade e cartilha de penas para outras faltas envolve assassinato
No ‘código de conduta’ da facção, o uso de drogas é proibido em partes, dependendo da substância
Uma cartilha com 45 regras, que devem ser seguidas dentro do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi apreendida na Penitenciária Zwinglio Ferreira, em Presidente Venceslau, em São Paulo. Entre as proibições estabelecidas pelo PCC está a homossexualidade, descrita como pedestria.
De acordo com o Estadão, no ‘código de conduta’ da organização criminosa, é proibido atos de pedestria, quando é feito sexo com uma pessoa do mesmo sexo sendo o ativo, sem ser o passivo.
Entre os outros crime está incluso a malandragem, quando usado o abuso psicológico, físico ou de poder para intimidar uma pessoa. Traição, quando o integrante divulga informações para a polícia ou para outra facção, e ‘Mão na cumbuca’, quando se rouba algo de dentro da facção.
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Tambem é proibido ‘lagartagem’, quando o integrante cobra para segurar flagrantes de outros, seja drogas, celulares ou itens que não sejam seus. Talaricagem, quando se relaciona com uma mulher comprometida. E a ratiagem, quando pega algo de outras pessoa sem a permissão dela.
Já o uso de drogas o PCC proibe em partes. Apesar da facção ser fornecedora de drogas e terem usuários dentro dela, o consumo é controlado. Abuso de álcool e drogas permitidas é caracterizado como “mau exemplo”. Já drogas como crack e oxó, são proibidas.
As penas, dependendo do ato, pode ser suspensão de 90 dias, exclusão sem retorno, cobrança a ser definida e morte.
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