PF mira suspeitos de enviar R$ 1,6 bilhão em produtos, em importação ilegal

Foram realizados mandados de busca e apreensão no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal

por Carol Machado
Com informações da PF
Publicado em 10 jul 2024, às 11h34. Atualizado às 11h35.

A Operação Corisco Turbo foi deflagrada nesta quarta-feira (10), no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal, contra uma organização criminosa responsável por realizar importação ilegal de produtos. Conforme a Polícia Federal (PF), os suspeitos teriam enviado mais de R$ 1,6 bilhão ao exterior ilegalmente.

Segundo as investigações, mais de 500 mil telefones foram internalizados no país nos últimos 5 anos (Foto: divulgação/PF)

De acordo com PF, aproximadamente 250 policiais federais e 100 servidores da Receita Federal participaram da operação para cumprir 51 mandados de busca e apreensão, 25 ordens de sequestro de bens imóveis, 42 ordens de sequestro de veículos, além do bloqueio de 280 milhões de reais nas contas dos alvos da operação.

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Conforme as informações, os investigados não podem sair do país, também não podem se ausentar do município de domicílio, devem comparecer mensalmente ao Juízo Federal para informar suas atividades e por fim, não podem manter contato uns com os outros.

Investigados por importação ilegal também são suspeitos de lavagem de dinheiro

De acordo com as investigações, a organização criminosa se subdividia em núcleos responsáveis pela negociação e venda de produtos eletrônicos, transporte/armazenamento, constituição de empresas fictícias, envio de dinheiro para o exterior e receptação dos produtos para revenda em comércios.

Além disso, há indícios de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas por meio de doleiros e de transferência de criptomoedas. Estima-se que a organização criminosa enviou mais de R$ 1,6 bilhão ao exterior, estimando-se que foram internalizados no país mais de 500 mil telefones celulares pela organização criminosa nos últimos 5 anos.

Conforme a PF, os suspeitos devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, descaminho, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, que possuem penas máximas que podem chegar a 37 anos de reclusão.

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