PMs de Londrina protestam por reajuste salarial e carga horária: 'situação inaceitável'
Mais de 300 policiais militares de Londrina, no norte do Paraná, participaram de um protesto nesta sexta-feira (17), no calçadão da cidade. Entre as pautas reivindicadas estão o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e regulamentação da carga horária de serviço.
“Infelizmente, o governo do Estado apresentou uma proposta de reajuste de 3% para todo funcionarismo público, uma proposta que provavelmente vai passar na assembleia só que, infelizmente, é insuficiente diante da defasagem de quase 35% do salário não só dos policiais militares mas também de todo funcionarismo público. O que nós estamos, também, querendo chamar a atenção é de que, mesmo que o salário de todo o funcionarismo público fosse reajustado nesse valor, os salários dos policiais militares ainda ficaria menor do que o da maioria das outras categorias da segurança pública, então isso é uma situação inaceitável diante da magnitude do serviço público que nós prestamos à população”,
explica o PM Rafael Babuggia, um dos organizadores do protesto.
Também prestaram apoio familiares dos policiais e representantes de outras forças de segurança. Outra cobrança é em relação a carga horária dos profissionais. Eles pedem que, caso seja ultrapassada a carga semanal, haja o pagamento de hora extra ou banco de horas. Um dos PMs que participaram comenta que, muitas vezes, a jornada de trabalho chega a ser 80 horas semanais, quando a Constituição Federal estabelece, para as demais pessoas, 44 horas.
Outras 15 cidades do Paraná também tiveram mobilizações semelhantes.