Polícia acredita estar mais perto de encontrar o corpo da jovem Ísis Mizerski

Laudos periciais de amostras de terra colhidas no carro do suspeito de matar a adolescente indicam local onde a vítima pode estar enterrada

por Luciano Balarotti
Com informações de Beatriz Frehner e Pedro Neto, da RICtv
Publicado em 9 out 2024, às 15h48. Atualizado às 16h37.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita estar cada vez mais próxima de localizar o corpo da jovem Ísis Victória Miserski, desaparecida desde o dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme os investigadores, os laudos periciais apontam exatamente a área rural onde Marcos Wagner de Souza, o suspeito de ter cometido o crime, esteve na noite do desaparecimento. Isso porque os peritos encontraram uma região que tem a terra com as características das amostras colhidas no carro do vigilante, que permanece preso.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita estar cada vez mais próxima de localizar o corpo da jovem Ísis Victória Miserski, desaparecida desde o dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme os investigadores, os laudos periciais apontam exatamente a área rural onde Marcos Wagner de Souza, o suspeito de ter cometido o crime, esteve na noite do desaparecimento. Isso porque os peritos encontraram uma região que tem a terra com as características das amostras colhidas no carro do vigilante, que permanece preso.
Análise de amostras de solo identificou a região em que o suspeito esteve no dia do desaparecimento de Ísis (Foto: Reprodução/RICtv/Redes Sociais)

Assim, a PCPR poderá concentrar as buscas, anteriormente realizadas em uma grande área, em um raio menor de território. Apesar do inquérito policial ter sido concluído, apontando o suspeito como o responsável pelo desaparecimento, morte e ocultação do corpo, as investigações prosseguiram, com a realização de uma série de exames periciais.

Dessa forma, os laudos revelados agora podem ajudar a solucionar definitivamente o caso. Na noite do crime, o carro de Marcos Wagner foi flagrado por câmeras de segurança em diferentes pontos, saindo da cidade de Tibagi. Além disso, antes de desaparecer, Ísis chegou a mandar uma mensagem com a localização dela, também na saída de Tibagi, para a mãe.

Laudos ajudam a delimitar área para buscas

Entretanto, ficaram pistas, como os sinais dos celulares da adolescente e do suspeito. Mas, no entanto, esses dados colocavam as buscas num raio quilométrico, numa extensa área de vegetação. Agora, com os novos exames, essas informações de localização ficaram muito mais precisas. Assim, pode ficar mais fácil para as equipes de buscas encontrarem Ísis.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita estar cada vez mais próxima de localizar o corpo da jovem Ísis Victória Miserski, desaparecida desde o dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme os investigadores, os laudos periciais apontam exatamente a área rural onde Marcos Wagner de Souza, o suspeito de ter cometido o crime, esteve na noite do desaparecimento. Isso porque os peritos encontraram uma região que tem a terra com as características das amostras colhidas no carro do vigilante, que permanece preso.
Peritos recolheram resíduos de terra no carro do suspeito e compararam com amostras de solo de diversas regiões de Tibagi (Foto: Reprodução/RICtv)

Esse avanço foi conseguido graças à cuidadosa análise de amostras de solo. O que a polícia fez foi coletar a lama que ficou presa no carro de Marcos Wagner. Posteriormente, os investigadores foram atrás das chamadas amostras de controle, coletadas em áreas suspeitas. E somente uma delas foi compatível com a lama que estava no carro.

“Você consegue determinar as características do solo de um lugar bem específico. De maneira que você vai diminuindo as chances de replicação em outros locais. Então você torna aquele local muito específico. É como se fosse uma assinatura daquele local”, explica o perito criminal Leocadio Casanova.

Amostras de terra colhidas no carro do suspeito são compatíveis com o solo de uma região específica de Tibagi

Após inúmeros testes, que compararam cor, densidade, composição química, presença de minerais e até a estrutura da terra, os peritos concluíram que os vestígios coletados no para-lama do carro de Marcos Wagner tem uma compatibilidade definida como de “alta a muito alta” com a amostra encontrada em uma estrada secundária de Tibagi. Dessa forma, a perícia concluiu que ele passou por aquele local na noite que Ísis desapareceu e pode ter escondido o corpo da adolescente na região.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita estar cada vez mais próxima de localizar o corpo da jovem Ísis Victória Miserski, desaparecida desde o dia 6 de junho, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Conforme os investigadores, os laudos periciais apontam exatamente a área rural onde Marcos Wagner de Souza, o suspeito de ter cometido o crime, esteve na noite do desaparecimento. Isso porque os peritos encontraram uma região que tem a terra com as características das amostras colhidas no carro do vigilante, que permanece preso.
Laudo aponta com precisão a localidade que tem a terra compatível com os resíduos retirados do carro (Foto: Reprodução/RICtv)

“É um elemento importante que vai delimitar bastante a área de busca. E agora você tem que fazer um processo investigativo ocular, com uso de cachorros treinados, com o uso de ferramentas específicas que detectam odores, que detectam gases, que detectam irregularidades no solo, que possam fomentar a ideia de que ali esteja depositado um corpo”, complementa o perito.

Caso ísis
Tabela mostra como a investigação chegou no resultado (Foto: Reprodução/PCPR)

Dessa forma, as buscas que antes estavam dividas em uma grande área da região rural de Tibagi agora podem se concentrar em um raio menor. E a grande esperança da família de Ísis, de encontrar o corpo da jovem, pode estar muito perto de se tornar realidade.

Secretário da Segurança Pública diz que caso Ísis está "praticamente esclarecido"
Ísis desapareceu no dia 6 de junho (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“Eu preciso ver com os meus olhos para poder descansar. Saber que a minha filha está ali, que eu recebi o corpo dela. Mas eu não sei onde está, como está, e isso causa muita dor”, lamenta Flávia Mizerski, a mãe de Ísis que convive há mais de quatro meses com a incerteza do que realmente aconteceu com a jovem.

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