Polícia Civil desmonta esquema de venda de tênis falsificados no Paraná
Sete pessoas foram presas durante a operação, que fiscalizou 19 lojas em Curitiba e em Ponta Grossa
Uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), em apoio ao Procon-PR, pôs fim a um esquema de venda de produtos falsificados. A ação realizada nesta quarta-feira (19) fiscalizou um total de 19 lojas que vendiam falsificação de tênis de uma famosa marca curitibana.
A Operação Fallax, que significa enganoso em latim, ocorreu simultaneamente em Curitiba e em Ponta Grossa, e aprendeu centenas de pares de tênis. 40 policiais participaram das buscas pelos produtos falsificados. Os tênis originais custam cerca de R$ 500,00. Já as cópias falsificadas custam menos de R$ 200,00. 16 das lojas envolvidas no esquema são da capital e as outra três localizam-se em Ponta Grossa.
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De acordo com o delegado Cássio Conceição, da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor, a operação terá desdobramentos em outras cidades paranaenses.
“A empresa que representa a marca denunciou a falsificação e o nosso setor de inteligência consignou as lojas que vendiam os produtos falsificados. Implementamos hoje a fiscalização em Curitiba e Ponta Grossa e agora vamos implementá-la em outras cidades”, destaca.
Polícia alerta consumidores sobre cuidados na identificação de falsificações
O delegado ressalta ainda que o consumidor deve ficar atento a alguns pontos que indicam que o produto não é original.
“O primeiro item é o preço muito abaixo do que é praticado; o segundo ponto é o não fornecimento da nota fiscal pelo comerciante; e o terceiro é a própria qualidade da mercadoria, que fica muito abaixo do produto original. Um produto assim pode até mesmo machucar quem o utiliza”.
Os proprietários das lojas foram autuados em flagrante pelo crime contra registro de propriedade industrial. A lei vale para quem importa, exporta, vende, oferece ou expõe à venda, oculta ou tem estoque produto com marca ilicitamente reproduzida. A pena prevista para o crime é a de detenção, de um a três meses de duração, ou multa que pode chegar a até 1.800 salários-mínimos.
Dos 10 detidos, sete tinham lojas em Curitiba, nos bairros Xaxim e Hauer, e no Centro da cidade; e os outros três possuem comércio em Ponta Grossa.
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