Polícia fecha o cerco sobre suspeito de matar passageira de ônibus em Curitiba
Um dia após o assassinato de Samantha Mantovani Muniz, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) intensifica o cerco ao suspeito de ter cometido o crime. O homem, que foi identificado perla PCPR horas após o crime, cometido dentro de um ônibus biarticulado, no bairro do Mossunguê, em Curitiba, já é velho conhecido da polícia.
Em setembro, do ano passado, o rapaz, identificado como Wesllen Vitorino de Araújo Silva, de 23 anos, confessou que matou um vizinho após uma discussão por causa de som alto. Na ocasião, o indivíduo também utilizou uma faca para tirar a vida do morador.
Foragido desde o crime cometido na quinta-feira (24), o suspeito é procurado em diversas regiões da cidade pelos agentes da polícia. Para dificultar uma tentativa de fuga, a PCPR emitiu alertas para impedir que o suspeito compre passagens de ônibus ou avião e deixe a cidade. E pede ajuda para as empresas que operam o transporte por aplicativos para que acionem a polícia imediatamente caso o suspeito seja reconhecido.
“A gente acredita que ele está na região e contamos com o apoio das forças policiais que estão á procura desse indivíduo. Pode ter essa possibilidade dele pedir uma chamada via aplicativo. Nós temos aí várias empresas, então a gente pede que fiquem atentas a isso. ele pode estar usando um perfil falso para fazer as chamadas de aplicativo. Então, se conseguirem identificar a fisionomia ou suspeitarem tratar-se do Wesllen, que acionem a polícia imediatamente para que a gente possa tirar esse cidadão o quanto antes das ruas”,
afirma o delegado Thiago Nóbrega, responsável pelas investigações do crime
Ele ressalta que o suspeito é um homem perigoso e pede cautela para as pessoas que eventualmente o encontrem. O conselho é jamais se confrontar com o homem, e sim acionar a polícia.
“Todo cuidado é pouco. Esse indivíduo, desde o passado, quando ele morou em Gravataí, tem um histórico de violência, de lesão corporal, roubo, homicídio, crimes graves. Quando ele veio ao Paraná continuou praticando crimes graves, e ele não vai se entregar facilmente. Um indivíduo que tem que ter tido o cuidado, não reagir, não entrar em luta, e se tiver qualquer informação, acionar as forças policiais para que façam a devida prisão”
complementa o delegado, que destaca que o suspeito não tem moradia fixa e costuma se hospedar em pensões da cidade
A polícia pede ajuda para qualquer informação sobre o paradeiro do homem. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 153, 190 ou 181. Há também o Disk Denúncia da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aceita denúncias anônimas: 0800 643 1121.