Policia investiga causas do acidente que matou professoras na BR-116

As educadoras estavam em um veículo que foi prensado por duas carretas no km 99 da rodovia

Publicado em 2 set 2024, às 15h06. Atualizado às 17h56.
POST 11 DE 11

As professoras Rafaela Fernandes da Silveira, de 32 anos, Renata Fernandes, de 36 anos, morreram na última sexta-feira (30), em um acidente registrado na BR-116, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A Polícia Civil está investigando as causas do acidente.

As vítimas eram irmãs e trabalhavam como educadoras em Ponta Grossa (Foto: reprodução/redes sociais)

“Como é um caso um pouco mais complexo, é um caso que envolve um acidente de veículo em que temos mais vítimas e com muitos danos nos próprios veículos, a gente tem uma quantidade de informações que a gente precisa apurar. Desde o boletim da própria polícia rodoviária, um boletim que é feito pela polícia civil, a análise técnica feita pelos policiais da polícia civil, a análise da perícia cientifica, que vai tanto no local do dos fatos quanto já solicitei através de ofício que fosse feito uma perícia no caminhão e no veículo pra gente apurar e afastar eventuais situações envolvendo todo o acidente”, disse o delegado da Polícia Civil, Glaison Lima Rodrigues.

Conforme as informações da RICtv, as educadoras estavam em um veículo que foi prensado por duas carretas no km 99 da rodovia. Além delas, o noivo da Rafaela, Diego Rattes Guimarães, de 33 anos, e o pai e mãe das jovens, identificados como Celso Miguel da Silveira, de 68 anos, e Helena Fernandes da Silveira, de 61 anos, também faleceram. 

De acordo com informações da RICtv, o veículo da família seguia sentido São Paulo e estava parado atrás de uma carreta, devido a um congestionamento na BR-116. Entretanto, uma carreta que seguia no mesmo sentido não conseguiu frear e prensou o carro entre outro veículo pesado.

Motorista de caminhão também morreu

Conforme as informações divulgadas, o motorista de um dos caminhões, identificado como Edson Luis dos Santos, de 49 anos, também não resistiu aos ferimentos.

“Quanto ao veículo da frente, que em tese estava parado, ele será ouvido na condição de declarante pra gente saber as circunstâncias do porquê que aquele veículo estava parado, quais eram os motivos da retenção. E aí, sim, se aparentemente ele foi atingido na traseira por uma suposta fatalidade, ele não tem nenhum tipo de responsabilidade. Isso só vai poder ser apontado ao final de toda a investigação”, explica o delegado.

De acordo com os relatos nas redes sociais, a família foi sepultada no domingo (1º), no município de Ponta Grossa. Edson foi enterrado em Guarapuava. As causas do acidente continuam sob investigação.

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