Policiais têm histórico de crimes no Paraná; relembre alguns casos
A morte da jovem Franciele Cordeiro e Silva, de 28 anos, chocou o Paraná nos últimos dias. Ela foi assassinada pelo policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, na quarta-feira (13), no bairro Rebouças, em Curitiba. Este não foi o único crime registrado no estado envolvendo policiais.
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A reportagem da RICtv relembrou nesta quinta-feira (15), outros três crimes envolvendo policiais civis e militares no Paraná, veja:
PM mata família no Oeste
O agente policial Fabiano Júnior Garcia matou oito pessoas entre a noite de 14 de julho e a madrugada de 15 de julho, no Oeste do Paraná. Segundo informações apuradas pela RICtv, entre as vítimas estão três filhos, a esposa, a mãe, o irmão e outras duas pessoas, que não tinham parentesco.
Fabiano era policial militar lotado no 19° Batalhão da Polícia Militar (PM), em Toledo. O soldado trabalhou normalmente até às 19h do dia 14, quando iniciou a chacina. Após deixar o batalhão, o suspeito foi até Céu Azul, onde matou um menino de 4 anos e uma menina de 9. Em seguida, retornou para Toledo, onde assassinou a filha do primeiro casamento, a mãe e o irmão.
Enquanto seguia para a casa onde morava, o policial matou duas pessoas em via pública. Já quando chegou na residência, o soldado atirou e matou a esposa, e depois tirou a própria vida, dentro do carro.
PM preso por chacina em Irati
Um policial militar foi preso no dia 6 de julho suspeito de envolvimento na chacina que deixou cinco mortos em Irati, na região central do Paraná. Conforme a Polícia Civil do Paraná, o agente de segurança pública é apontado como autor dos homicídios, registrados no dia 16 de junho.
O suspeito foi preso dentro da delegacia, com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal de Irati. Na época, o crime repercutiu pois um bebê estava no local e presenciou os pais sendo mortos pelos criminosos.
Policiais gêmeos presos por tráfico
Dois policiais militares foram presos em suas residências, suspeitos de tráfico de drogas e porte de armas e munições irregulares, em 30 de agosto, em Guaratuba, no Litoral do Paraná.
Ricardo Chiarello Marchesi e Rodrigo Chiarello Marchesi não residiam no mesmo endereço, por este motivo, os mandados de busca e apreensão aconteceram em locais diferentes. Em suas casas foram encontradas diversas substâncias como cocaína, maconha, armamentos e munições, além de 70 mil reais em espécie e 205 mil reais em cheque.
Avaliação psicológica da PM
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (14) para falar sobre o caso do policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, o médico Ten. Cel. Darwin Takahiro Shiwaku, responsável pelo Hospital da Polícia Militar, comentou sobre situações envolvendo crimes cometidos pelos agentes de segurança.
Segundo o médico, ao apresentar mudanças de comportamento, os agentes são submetidos a uma avaliação psiquiátrica, que observa o estado mental do paciente e libera, ou não, o porte de arma. “Eu acho que é importante a gente enfatizar que estes casos de suicídio, homicídio seguido de suicídio, na literatura, eles não relacionam diretamente com a doença mental. Pode, ou não, estar relacionado”, explicou ele.