Policial civil e ex-PM são presos escoltando traficante com 350 kg de maconha no PR

O ex-policial militar foi acusado por um homicídio que aconteceu no ano de 2010 contra uma advogada, no entanto, foi absolvido após dois dias de júri

por Jonathas Bertaze
com informações de Marcelo Borges, da RICtv, e colaboração de Scheila Pessoa
Publicado em 17 jun 2024, às 23h39. Atualizado em: 18 jun 2024 às 00h48.

Um policial civil da Delegacia de Delitos de Trânsito e um ex-policial militar e civil foram presos, suspeitos de escoltar um veículo de um traficante de drogas, que também foi detido, com aproximadamente 350 quilogramas de maconha. A prisão ocorreu na noite desta segunda-feira (17), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Policial civil e ex-PM são presos escoltando traficante com 350 kg de maconha no PR
Droga aprendida pela Polícia Civil dentro de Fiorino usada pelo traficante (Foto: divulgação)

Em entrevista à RICtv, uma fonte afirmou que o policial e o ex-PM estavam em uma viatura descaracterizada usada pelas forças de segurança do Estado, enquanto escoltavam uma Fiorino Branca com as substâncias, conduzida pelo traficante de drogas.

O policial em atividade era quem dirigia a viatura descaracterizada. Ao lado dele, estava o ex-policial. Os carros foram identificados pela Muralha Digital de Pinhais ao transitarem pela Estrada Ecológica por duas vezes, quando um guarda municipal desconfiou da movimentação, pois essa região não tem trânsito intenso.

Ex-policial acusado de homicídio

O ex-policial foi exonerado quando ele e um empresário foram acusados de ter matado uma advogada com cinco tiros na cabeça enquanto ela saía de casa, no ano de 2010. No entanto, o ex-PM foi absolvido depois de um júri de dois dias, já o empresário foi condenado a 25 anos de prisão.

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Segundo denúncias, o empresário planejou o assassinato para se vingar, já que a vítima defendia a ex-mulher em um processo de divórcio.

Conforme o Ministério Público do Paraná (PMPR), o empresário mandou matar a advogada, mas quem apertou o gatilho foi o ex-policial. Um dos promotores chegou a dizer que havia provas suficientes para condenação, mas os jurados não entenderam dessa forma.

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