Policial é preso após ser filmado agredindo mulher no PR; veja vídeo

Conforme o MP, o policial detido tinha histórico de agressões com ex-namoradas e responde também por tentativa de homicídio, registrada em 2022

Publicado em 27 ago 2024, às 13h36. Atualizado em: 28 ago 2024 às 18h41.
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Um policial militar (PM) foi preso após ser filmado agredindo a própria companheira, em Capanema, no Sudoeste do Paraná. Em seguida, ele se envolveu em um acidente de trânsito na BR-163, no município de Planalto. Ambos ficaram feridos e foram encaminhados para o hospital. 

Policial militar é preso por agredir mulher no Paraná
Moradores e câmeras de segurança registraram as agressões (Foto: Reprodução / RICtv Oeste)

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Conforme o Ministério Público, o policial agrediu a vítima com tapas e socos. Câmeras de segurança de comércios e moradores filmaram as agressões. 

Além disso, a companheira que aparece no vídeo sendo agredida pelo policial militar estava desaparecida. Testemunhas relataram que ela foi vista no dia seguinte as agressões na companhia do PM. Anteriormente, ela teria informado a uma vizinha que precisava resolver questões relacionadas ao acidente e pediu para ela cuidar dos cachorros. 

Desde então, a mulher estava desaparecida e foi encontrada na sexta-feira (23), três dias depois, no dia em que o agente foi preso. 

Vídeo mostra policial agredindo mulher no Paraná:

As agressões foram filmadas por moradores (Vídeo: Reprodução / RICtv Oeste)

Policial militar tem histórico de agressões 

Segundo a promotoria, o policial preso tem histórico de violência contra mulheres com quem teve relacionamentos, inclusive responde por tentativa de homicídio, registrada em 2022, em Francisco Beltrão. 

Na época, o investigado atirou contra o carro de um homem que tentou ajudar um ex-namorada do policial durante uma discussão do casal. Além disso, a mulher agredida não foi a primeira namorada do acusado a desaparecer. 

Ao requerer a prisão do agressor, a Promotoria de Justiça sustentou a probabilidade de que, caso permaneça em liberdade, o investigado volte a praticar o mesmo delito contra a mesma vítima ou outras. 

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