Policial militar é alvo de operação por possível envolvimento com o tráfico no litoral

Além dessa policial, operações do Gaeco investigam outros agentes públicos que facilitariam a atuação do crime organizado

Publicado em 28 maio 2024, às 14h02.

Uma policial militar foi alvo de uma operação que apura o envolvimento de agentes públicos com o tráfico de drogas no litoral paranaense. O Núcleo Regional de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR) cumpriu dois mandados de busca e apreensão para aprofundar a investigação.

Policial militar é alvo de operação que apura envolvimento de agentes públicos com o tráfico de drogas no litoral paranaense
Gaeco cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Paranaguá e em Morretes (Foto: Gaeco)

A ação do Gaeco faz parte da Operação Prumo II, que apura o relacionamento dessa policial militar com o tráfico de drogas. As duas ordens judiciais, expedidas pelo Juízo da Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual, foram cumpridas nos municípios de Paranaguá e Morretes. Um celular foi apreendido na operação. Agora, o aparelho será periciado para que se busquem mais evidências da relação entre a policial e o crime organizado.

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Segundo o Gaeco, a operação foi executada com apoio da Corregedoria da Polícia Militar e do Comando do 9º Batalhão de Polícia Militar (PM). O nome da operação é referência à retidão moral de que deve ser dotado o agente público.

Ministério Público investiga esquema de facilitação ao tráfico de drogas

Anteriormente, em abril deste ano, o Gaeco realizou a Operação Prumos, cumprindo oito mandados de busca e apreensão, em Paranaguá, Pontal do Sul e Curitiba. Essa investigação apura o possível fornecimento irregular, por policial militar, de acesso a sistema restrito de investigação para pessoa não autorizada, desvio de munição do 9ª Batalhão da PM e compra e venda ilegal de armas e munições.

De acordo com o MPPR, um policial militar, um armeiro e mais três pessoas, sendo que duas delas foram presas em flagrante, foram os alvos da operação anterior. Além disso, foram apreendidos celulares, munições e 16 armas de fogo.

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