Júri popular de policial morto no Parolin ocorre nesta quarta-feira (26)
Liverson Benites e Roberto Ferreira Rosa sentarão no banco dos réus, do Tribunal do Júri de Curitiba, nesta quarta-feira (26). Os dois indivíduos são suspeitos de envolvimento na morte do investigador da Polícia Civil, Wagner Silva Campos, no dia 11 de abril de 2020. Na época, a vítima havia ido ao Parolin em busca de droga.
Wagner Campos era investigador da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) e foi morto com diversos disparos de arma de fogo. De acordo com a mulher do policial, eles haviam ido a rua Professor Rubens Elke Braga buscar droga. Entretanto, houve um primeiro desentendimento e o investigador acabou sendo baleado de raspão.
O casal voltou para casa, porém, um pouco depois, Wagner retornou ao Parolin para tentar recuperar o carregador da arma, que era da corporação. Desta vez sozinho, o policial se envolveu em uma nova discussão e acabou sendo baleado. Wagner não resistiu aos ferimentos.
Versões conflitantes
Após o crime, quatro suspeitos de envolvimento foram detidos. Entretanto, os depoimentos apresentaram versões diferentes. De acordo com a companheira de Roberto Ferreira, o marido iria assumir o crime para inocentar Liverson. A versão foi mantida durante a audiência de pronúncia.
A esposa de Liverson também declarou a mesma versão, que somente Roberto teve participação no crime. Porém, a investigação revela provas que os dois réus agiram juntos na morte do policial.
Os réus possuem longa ficha criminal.