Policial que disparou contra universitário é indiciado homicídio doloso

MC Boy da VM, como se apresentava Marco Aurélio, morreu na escadaria de um hotel, na zona sul de São Paulo

por Eduardo Teixeira
com informações da Agência Brasil
Publicado em 22 nov 2024, às 11h03.
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O policial militar que disparou contra o universitário Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de Medicina de 22 anos, foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar, em Inquérito Policial Militar (IPM), informou a Secretaria da Segurança Pública. O caso aconteceu na última quarta-feira (20) em São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência.

Policial que disparou contra universitário é indiciado homicídio doloso
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou ainda que as câmeras corporais registraram a ocorrência (Foto: Reprodução/Instagram)

O estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta foi morto com disparo de arma de fogo pelo policial Guilherme Augusto Macedo durante abordagem policial. A ocorrência foi por volta das 2h50, na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

O autor do disparo e também o segundo policial militar que participou da ocorrência prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações.

Morte de universitário: investigação

“Toda a conduta dos agentes é investigada. As imagens das câmeras corporais que registraram o fato serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)”, disse, em nota, a SSP.

Por meio de rede social, o governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, é a polícia mais preparada do país e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos”, disse o governador.

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