Presidente da Ceasa descarta desabastecimento e elevação de preços em comércios
Presidente da Ceasa comentou que incêndio atingiu cerca de 5% das empresas do local; reunião com a Casa Civil deve procurar soluções para comerciantes prejudicados
O presidente da Central de Abastecimento de Curitiba (Ceasa), Eder Eduardo, comentou o incêndio e fez uma avaliação dos prejuízos causados em alguns boxes da unidade. Na manhã desta sexta-feira (7), o representante conversou com a repórter Ana Vaz, do RIC Notícias Manhã, que acompanha o trabalho de rescaldo diretamente do bairro Tatuquara.
“Já vamos providenciar uma perícia para avaliar o imóvel, o que houve na identificação e a nossa função é uma só: reconstruir.; É uma dificuldade grande, danos financeiros muito grande, mas a gente vendo a tragédia no Rio Grande do Sul, isso aqui passa a não ser um grande desafio, nós vamos reconstruir”, declarou Eder Eduardo.
O presidente da Ceasa ainda ressaltou que os danos, que atingiram entre 20 e 40 boxes, não devem afetar o abastecimento em comércios. Além disso, as perdas não devem causar elevação de preços para os consumidores.
“Sem chance alguma disso ocorrer (desabastecimento em comércios), inclusive qualquer tipo de elevação de preço. 20 empresas dentro da Ceasa, é em torno de 5%. Então nós temos cerca de 95% das empresas. Para as empresas afetadas estamos achando formas de deslocá-las, colocar em outros pontos para que possam comercializar, para tentar a vida normal o mais rápido possível”, completou Eder.
Para esta sexta-feira (7), está marcada uma reunião entre representantes da Ceasa e a Casa Civil. O objetivo é avaliar os danos e projetar como retornar a rotina o mais rápido possível.
“Vamos conversar com a Casa Civil. Ontem (6) o governo acompanhou o combate ao incêndio e hoje (7) teremos essa reunião. Vamos tentar achar formas para ajudar quem precisa. Vamos trabalhar para logo reconstruir”, concluiu o presidente da Ceasa.
Incêndio na Ceasa de Curitiba
O incêndio na Ceasa de Curitiba começou por volta das 22h desta quinta-feira (6), no bairro Tatuquara. Caminhoneiros, comerciantes e moradores da região sul da capital ficaram assustados com as proporções das chamas.
“Foi muito rápido, hora que eu acordei estava um fogo pequeno, em 10 minutos já tinha pego fogo em tudo”, contou o caminhoneiro Hamilton Magalhães.
O fogo destruiu um pavilhão de aproximadamente 2 mil metros, com cerca de 20 boxes. O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente e 30 agentes auxiliaram no controle das chamas. Ao todo, nove caminhões, uma carreta e quatro caminhonetes foram utilizados no combate ao incêndio.
ATUALIZAÇÃO: Anteriormente, a estimativa do Corpo de Bombeiros era de que 40 boxes tinham sido destruídos. Com o rescaldo, no entanto, foi constatado que cerca de 20 boxes foram atingidos.
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