PRF prende casal com grande quantidade de anabolizantes contrabandeados do Paraguai
A Polícia Rodoviária Federal prendeu na noite deste sábado (18) um casal que transportava uma grande quantidade de anabolizantes contrabandeados do Paraguai. A prisão ocorreu no km 201 da BR 376, no município de Mandaguari, na região de Maringá.
Durante um controle de rotina, os policiais pararam uma caminhonete GM/Montana conduzida por um homem de 40 anos. Os policiais perceberam certo nervosismo da passageira, uma mulher de 41 anos. Ao serem perguntados pelos policiais sobre o destino, os dois divergiram o que levantou as suspeitas dos agentes.
O carro foi revistado pelos policiais que descobriram várias cápsulas e invólucros de medicamentos anabolizantes na tampa traseira da caminhonete. Os medicamentos não tinham registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ao todo, foram apreendidos: 101 ampolas de 1ml de durateston; 14 ampolas de 10ml de durateston; 60 ampolas de 1ml de testosterona; 5 ampolas de 5ml de decanoato de nandrolona; 26 ampolas de substâncias diversas, totalizando 206 Aampolas; 7 frascos com 100 comprimidos cada de metandrostenolona (dianabol); 1 frasco com 100 comprimidos de stanozolol, totalizando 800 comprimidos.
Os anabolizantes, também conhecidos por esteroides anabólicos androgênicos, são substâncias derivadas da testosterona, comumente indicados para tratamentos do câncer de mama. Porém, por estimularem também a produção de novas fibras musculares e promoverem o ganho de massa muscular, costumam ser utilizados por praticantes de atividades físicas com o objetivo de aumentar a massa muscular ou para fins estéticos.
O uso indevido desses medicamentos é proibido pela Anvisa, já que podem trazer consequências para a saúde, como alterações cardíacas e aumento do risco de doenças crônicas.
Questionados pelos agentes, o casal afirmou que os medicamentos eram oriundos de Salto del Guirá, no Paraguai, e que pretendiam comercializá-los na região de Bauru, interior do estado de São Paulo.
A dupla foi presa em flagrante e encaminhada à Delegacia da Polícia Federal em Maringá. Em tese, eles vão responder por transporte de medicamentos proibidos com penas que varia de 10 a 15 anos de reclusão.
