Promotor admite ter feito relações sexuais com presidiários de facções criminosas

A suspeita do Ministério Público é de que o promotor tenha se relacionado com, ao menos, 20 detentos

Publicado em 19 set 2024, às 15h47.

Tales Fonseca Tranin, promotor de Justiça do Ministério Público do Acre, está sob investigação por suposto envolvimento com uma facção criminosa e por manter relações sexuais com presos do sistema prisional.

Promotor admite ter feito relações sexuais com presidiários de facções criminosas
Promotor fez a revelação durante entrevista coletiva (Foto: reprodução / ND)

Tales negou a relação com facções em coletiva de imprensa, mas confirmou que manteve relações sexuais com detentos, alegando que os encontros ocorreram fora do ambiente prisional.

O Ministério Público suspeita que o promotor tenha se relacionado com pelo menos 20 presos. A investigação está em andamento para apurar as circunstâncias das relações.

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Na coletiva, realizada na última sexta-feira (13), Tranin estava acompanhado de seus advogados, que reforçaram que as acusações de vínculo com organizações criminosas não têm fundamento.

No dia 20 de agosto, o Conselho Nacional do Ministério Público determinou o afastamento do promotor das funções. A decisão foi tomada de forma unânime pela corregedoria, em razão das denúncias.

Há a suspeita de que alguns dos encontros sexuais teriam ocorrido durante inspeções em presídios, no horário de trabalho. Entre os detentos envolvidos, estariam membros de facções criminosas. O caso segue em investigação.

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