Quadrilha especializada em roubo de cargas é alvo de operação na Grande Curitiba

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na manhã desta sexta-feira (16) uma operação contra uma quadrilha especializada em furto de cargas em Curitiba e região metropolitana. Os criminosos miravam os alvos do roubo em postos de combustíveis e utilizavam técnicas para não serem rastreados.

O grupo é suspeito de envolvimento em mais de 20 furtos de cargas. A operação visa cumprir três mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão em Curitiba e Colombo, na Região Metropolitana. Além disso, devem ser cumpridos três mandados de apreensão de veículos.

A investigação teve início após o furto de uma carreta carregada com fertilizantes, avaliada em R$ 100 mil, ocorrido em março de 2023. Dias após o crime, o veículo foi recuperado.

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Investigação contra roubo de cargas

O delegado da PCPR, André Feltes, destaca que o grupo é suspeito de diversos furtos similares. “No decorrer das investigações, identificamos outros 13 furtos de cargas, em sua maioria de farelo de soja, ocorridos em Colombo, São José dos Pinhais e Araucária e Ponta Grossa, todos praticados pelo mesmo grupo criminoso. Há indícios do envolvimento do grupo em pelo menos outros dez furtos de cargas e caminhões, cometidos entre 2023 e 2024”, afirma Feltes.

Após os furtos, os investigados transportavam as carretas para Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde trocavam as placas dos veículos antes de levá-los ao destino final.

O grupo criminoso costumava selecionar caminhões e cargas estacionados em postos de combustíveis. Após arrombar as portas dos veículos, utilizavam bloqueadores de sinais para desativar os sistemas de rastreamento, facilitando a subtração das cargas. Veja imagens:

Os suspeitos serão indiciados por furtos qualificados, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e associação criminosa. Todos os três indivíduos possuem antecedentes criminais por furtos de cargas; um deles também tem registro por roubo.

A PRF e a GM de Campo Largo auxiliaram na identificação e monitoramento dos veículos utilizados nos crimes.

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