Relação com a sogra e fim do namoro motivaram morte de PM no PR, diz polícia
A policial militar (PM) Marcella Rosa foi assassinada com a própria arma. Mãe do suspeito também foi morta; relembre o caso
A Polícia Civil concluiu que a policial militar Marcella Christiane Rosa foi assassinada porque o ex-companheiro e suspeito do crime não aceitava o fim do relacionamento. A mulher foi assassinada a tiros em junho deste ano, em Cândido de Abreu.
Conforme a delegada Kemelly Lugli, além de não aceitar o término, a motivação do crime também está ligada ao fato de que a policial militar não tinha uma boa relação com a mãe do suspeito, que também foi morta por ele no dia do crime.
Após matar a ex-companheira, o suspeito do crime tirou a própria vida. O caso comoveu moradores, amigos e familiares da PM.
Relembre o caso
A policial militar Marcella Christiane Rosa foi assassinada a tiros no dia 24 de junho, em Cândido de Abreu, no interior do Paraná. O principal suspeito pelo crime é o namorado da agente, que também foi encontrado morto, no mesmo local, com um tiro na cabeça e com a arma nas mãos.
Conforme investigação, a suspeita é que o rapaz de 27 anos tenha disparado contra a namorada, de 35. Na sequência, o jovem tirou a própria vida com um disparo na região do crânio. A mãe do rapaz, que era a proprietária da casa onde aconteceram as mortes, também foi atingida por um tiro e morreu.
Policial foi morta com a própria arma
Conforme a polícia, Marcella foi assassinada com disparos da arma de fogo que utilizava na corporação. A soldado Marcella ingressou na corporação em 11 de novembro de 2013. Após atuar no 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), em Ponta Grossa, a agente realizava o sonho de integrar a equipe do Hospital da Polícia Militar do Paraná, em Curitiba, como enfermeira.
Em nota, a PMPR lamentou a morte da soldada.
“O comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Paraná expressa suas condolências aos familiares e amigos da soldada Marcella Christiane Rosa. Consternados pela incomensurável perda, os militares estaduais prestam sua continência à memória da soldada Marcella”, finaliza o documento.