Rolândia: Guardas prisionais são suspeitos de apresentarem documentos falsos para assumirem cargos
Três guardas prisionais temporários de Rolândia, no norte do Paraná, são investigados pelo Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) suspeitos de apresentarem documentos falsos para assumirem os cargos. A ação é do Ministério Público do Paraná (MPPR), em conjunto com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (7).
Os documentos falsos seriam históricos escolares de conclusão do 2º grau para aprovação nos processos seletivos. Ambos exercem a profissão desde 2010 e 2013. Eles também são investigados por manterem uma cela dentro da cadeia de Rolândia com internet e vinhos pra um preso.
O preso que recebia os privilégios é um empresário acusado de desvio de dinheiro. Ele foi capturado em dezembro de 2020, no Rio de Janeiro, durante a segunda fase da Operação Sete Capitães. Na cela em que ele estava, ainda foram encontrados celulares, carregadores, dinheiro, cheque, televisão e ar-condicionado.
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As investigações tiveram início em junho deste ano. Durante o cumprimento dos mandados, nesta quinta-feira (7), foram localizados documentos falsificados, medicamentos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), drogas e munições. Dois guardas foram autuados em flagrante delito.