Segurança de bailão foi morta por dívida de menos de R$ 1 mil, diz delegado

Segundo as investigações, o suspeito fazia pequenos empréstimos à vítima e teria pego o celular dela como parte do pagamento. Ele foi preso nesta terça (10)

por Guilherme Fortunato
com informações da PCPR
Publicado em 10 set 2024, às 13h06.
POST 5 DE 5

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) acredita que a motivação para morte da segurança de bailão Roseli dos Santos Avelar, de 52 anos, foi uma dívida de pequenos empréstimos de dinheiro. O suspeito foi preso nesta terça-feira (10)

Segurança de bailão foi morta por dívida de menos de R$ 1 mil, diz delegado
Roseli foi encontrada morta dois dias depois de ser assassinada (Foto: Reprodução / RICtv)

Conforme o delegado Ivo Viana, da PCPR, o valor da dívida não chega a R$ 1 mil. Além disso, as investigações apontam que o suspeito fazia alguns empréstimos de R$ 100 para Roseli, que reclamava da situação financeira. 

“Nós apuramos que ela foi morta na noite do dia 6. O principal motivo é uma dívida com esse suspeito, que emprestava dinheiro a ela. A Roseli já tinha uma série de dívidas. Os valores que ele repassava a ela faziam diferença no orçamento dele. A vítima não estava conseguindo quitar as dívidas. No dia do crime, ele subtraiu o celular dela, mas nós ainda não encontramos este aparelho”, disse Viana.

Segurança de bailão é encontrada pelo irmão

Roseli Avelar foi encontrada dentro de casa pelo irmão, no bairro Uberaba, em Curitiba. Ela apresentava ferimentos de faca no pescoço e também nas costas. 

Segurança de bailão foi assassinada com cerca de 15 facadas
Segurança de bailão foi assassinada com cerca de 15 facadas (Foto: Reprodução/ Roseli Santos Avelar/ Facebook)

O irmão relatou aos investigadores que tentou falar com a irmã, que estava sumida desde a segunda-feira (5), por isso foi até a casa da vítima, onde a viu morta. 

“Essa mulher morava sozinha e aparentemente não tinha desavenças com vizinhos. Nós estamos investigando e levando testemunhas para a delegacia. Além disso, estamos atrás de imagens de câmeras de segurança para identificar as motivações para esse crime”, concluiu a delegada Camila Cecconello, na época do crime. 

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