Hernandes de Oliveira da Silva, também conhecido como Maik ou Baixinho, foi extraditado nesta semana do Uruguai para o Brasil, com apoio da Polícia Federal. De acordo com a delegada Tathiana Guzella, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia deve agendar, nos próximos dias, o depoimento do suspeito de envolvimento no homicídio do ex-policial civil Samir Skandar e do porteiro Alvari de Paula Silva.

Ainda segundo a delegada, o interrogatório do homem, quando concluído, será encaminhado à Justiça. A princípio, ele está detido em uma penitenciária da Região Metropolitana de Curitiba, mas o RIC Mais ainda aguarda confirmação do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen).

Hernandes ficou conhecido nacionalmente por forjar a própria morte. Segundo informações da Polícia Civil na época, o suspeito teria envolvimento na morte do ex-policial civil Samir Skandar. Ambos estariam fazendo parte da mesma organização criminosa, porém, por ser ex-policial e não cumprir uma missão de Maik, o homem acabou sendo morto, conforme as investigações.

Dias após o crime, registrado em novembro de 2019, no Bairro Alto, em Curitiba, Hernandes fugiu e passou a ser procurado pela Interpol, pelo crime de tráfico internacional de drogas. Para despistar os agentes, Maik forjou a própria morte no Paraguai, “oficializando” com documentos falsos, lápide e até homenagens póstumas. No dia 24 de julho de 2020, no entanto, ele foi encontrado morando no Uruguai. Com ele foi apreendido em dólares e peso uruguaio uma quantia equivalente a R$ 351 mil.

19 out 2022, às 14h16.
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