Polícia identifica suspeitos de atentado que feriu criança no norte do Paraná

Os dois homens seriam os autores dos tiros contra um grupo de ciganos

Publicado em 6 maio 2024, às 13h00. Atualizado às 13h51.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou dois suspeitos de tentativa de homicídio contra um grupo de ciganos em Santo Antônio da Platina. O atentado, que causou ferimentos em duas pessoas, sendo uma criança, aconteceu na última quarta-feira (1°).

criança fica ferida em troca de tiros entre ciganos santo antonio da platina
Atentado contra grupo de ciganos que veio da Bahia deixou dois feridos, sendo uma criança (Foto: Câmera de segurança)

Com o apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas investigações, a PCPR identificou os dois suspeitos, homens de 24 e 35 anos, respectivamente. De acordo com a polícia, José Alisson dos Santos Silva e Edson Marques da Silva são os autores dos tiros contra o grupo de ciganos que fugiu da Bahia após desentendimentos com outro grupo que os extorquia.

Polícia Civil do Paraná identifica suspeitos de atentado contra família de ciganos em Santo Antônio da Platina
Suspeitos foram identificados pela polícia, que segue investigando o caso (Foto: Divulgação/PCPR)

Atentado seria motivado por perseguição de grupo que extorquia ciganos na Bahia

De acordo com o delegado Rafael Pereira Gabardo Guimarães, os suspeitos se aproximaram das vítimas, que estavam em um veículo branco e passaram a efetuar vários disparos de arma de fogo em via pública. Em seguida, as vítimas reagiram, também com disparos de arma de fogo.

“Conforme investigado, as vítimas são ciganos, que fugiram da Bahia após um outro grupo cigano cobrar ‘pedágio’, extorquir famílias ciganas locais. Além disso, foi apurado que os ciganos que fogem de lá são perseguidos pelo Brasil inteiro e mortos pelo grupo”, explica o delegado

A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem no andamento das investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia ou (43) 3534-8902 diretamente à equipe de investigação.

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