Padrasto é preso suspeito de estuprar e matar enteada de 1 ano no Paraná

A criança foi levada pelo padrasto e pela madrinha para uma UPA, mas não resistiu; ela tinha hematomas e lesões pelo corpo

por Daniela Borsuk
com informações de PCPR
Publicado em 27 maio 2024, às 13h57.

Um homem, de 27 anos, foi preso neste domingo (26) suspeito de estuprar a enteada, uma bebê de um ano, na cidade de Castro, nos Campos Gerais do Paraná. A criança foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com suspeita de insuficiência respiratória. A bebê tinha várias lesões pelo corpo e morreu na unidade de saúde.

enteada estuprada pelo padrasto morre em UPA
Vítima foi levada a UPA pelo padrasto e pela madrinha e não resistiu (Foto: Ilustração/ Freepik)

De acordo com a Polícia Civil do Paraná, a mãe teria deixado a criança sob a responsabilidade do padrasto para ir trabalhar, no início da manhã deste domingo. No meio da manhã, o homem e a madrinha da bebê a levaram para a UPA. Após 45 minutos de manobras de reanimação, a criança morreu.

Conforme apurado pela PCPR, a Polícia Militar foi acionada primeiro para ocorrência de estupro de vulnerável e chamou os policiais civis para investigar o caso.

Padrasto é preso pela polícia

“A princípio, foram constatadas lesões nas regiões íntimas da vítima, vários hematomas pelo corpo com colorações diversas, além de marcas sugestivas de asfixia mecânica. O corpo da vítima foi encaminhado até o Instituto Médico Legal (IML), para a análise detalhada e busca de vestígios, bem como para a confirmação da causa da morte”, explicou a delegada Renata de Souza Batista.

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Com isso, o padrasto foi encaminhado para a delegacia em Castro e autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável qualificado pelo resultado morte. O flagrante foi convertido em prisão preventiva, segundo a polícia. “As investigações continuam para apurar todas as circunstâncias e responsabilidades a respeito da prática criminosa”, informou a PCPR.

Caso tome conhecimento de algum crime contra criança ou adolescente, a pessoa pode denunciar de forma anônima pelos números 197, da PCPR, ou 181, do Disque Denúncia. Se a violência estiver ocorrendo naquele momento, a Polícia Militar deve ser acionada por meio do telefone 190.

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