Responsáveis por casa de repouso clandestina são autuadas por maus-tratos, no PR
A Polícia Civil do Paraná investiga duas mulheres suspeitas de manter uma Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI) clandestina em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. De acordo com o delegado Romeu de Melo, as suspeitas foram autuadas em flagrante por falsa identidade, lesão corporal e maus-tratos, além de crimes previstos no Estatuto do Idoso, como deixar de prestar assistência e expor o idoso a perigo a integridade e a saúde.
O local foi descoberto no domingo (14), depois que uma idosa que relatou estar sendo agredida conseguiu fugir e pedir ajuda para vizinhos. Segundo o delegado, as famílias dos idosos pagavam cerca de R$ 1,5 mil mensais para a instituição, que não possuía nenhuma autorização para funcionamento. Ainda, a suspeita é de que os idosos sofriam agressões. “Uma das vítimas ouvida disse que teria sido agredida e que as violências ali eram frequentes”, contou o delegado.
“Estavam pelo menos sete idosos e outras duas pessoas com idade já avançada também, que precisavam de cuidados dos quais estavam sendo privados. Também já era passado das quatorze e trinta e nenhuma das pessoas teria sequer almoçado”, detalhou Melo. As vítimas tinham hematomas pelo corpo e estavam com sinais de desidratação. “A partir de agora iremos passar por as circunstâncias em que essas pessoas chegaram àquela casa e a responsabilidade de outras pessoas eventualmente envolvidas no caso”, finalizou o delegado.
Veja o relato do delegado responsável pelo caso da casa de repouso clandestina em Ponta Grossa:
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