Vizinho suspeito de "stalkear" irmãs no Paraná é preso em São Paulo

O vizinho chegou a mandar mais de mil mensagens para as irmãs gêmeas em apenas um dia. Ele estava foragido da polícia do Paraná desde julho

por Guilherme Fortunato
com informações de Tiago Silva, da RICtv
Publicado em 21 ago 2024, às 14h46.

Foi preso nesta quarta-feira (21) o vizinho suspeito de “stalkear” duas irmãs gêmeas em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito estava foragido desde julho e foi encontrado em São Paulo.

Vizinho suspeito de "stalkear" irmãs no Paraná é preso em São Paulo
Suspeito mandava mensagens para as irmãs nas redes sociais (Foto: Reprodução / RICtv)

Conforme o delegado Gabriel Fontana, da Polícia Civil, o suspeito estava trabalhando em um estacionamento na cidade de São Paulo e tinha planos de fugir para outro estado.

“Esse homem era procurado desde julho. Hoje nós descobrimos que ele estava trabalhando em estacionamento na cidade de São Paulo. Nós o encontramos e demos cumprimento ao mandado de prisão. Ele tinha intenção de fugir para o Rio de Janeiro. Além disso, ele continuava perseguindo as vítimas com mensagens e criação de montagens falsas. Esperamos que as irmãs consigam ter um pouco de sossego”, disse Fontana.

Irmãs denunciaram perseguição de vizinho há mais de um ano

As vítimas denunciam o vizinho há mais de um ano. Elas recebiam mensagens por parte do suspeito e eram perseguidas até mesmo em ponto de ônibus.

As duas registraram boletins de ocorrência contra o vizinho, que chegou a mandar mais de mil mensagens para as jovens em apenas um dia.

Vizinho suspeito de “stalkear” gêmeas faz novas ameaças: “vai pagar com o corpo”
Suspeito mandou novas mensagens para as vizinhas (Foto: Reprodução / RICtv)

Vítimas ficam aliviadas

Em entrevista ao Balanço Geral Curitiba, as jovens relataram que estão aliviadas com a prisão do vizinho suspeito de perseguir as gêmeas.

“Quando o investigador nos avisou ficamos aliviadas. Podemos viver normalmente sem medo de encontrá-lo na rua e fazer algo contra nós”, disse uma das vítimas.

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