Calcinhas descartáveis de Jade Picon geram debate sobre impacto ambiental
A participação de Jade Picon tem dado o que falar no Big Brother Brasil 22. Após a polêmica envolvendo o fato da influenciadora andar de umbigo tampado para evitar mau-olhado, a paulistana relatou durante o programa que levou calcinhas descartáveis para usar durante todo o confinamento, que tem previsão de três meses.
A revelação da participante virou assunto dentro e fora da casa. Enquanto uns acharam a ideia inovadora, outros lamentaram a decisão da influenciadora pelo possível impacto ambiental.
E a jade que tá em 2030 e levou calcinha descartável pro BBB pra não ter que lavar
— Rony (@ronyxxy) February 3, 2022
Jade é um péssimo exemplo com suas calcinhas descartáveis. Pobre meio ambiente, e que pessoas são essas que não podem lavar uma calcinha?
— meLL ferrer (@mellwintter) February 3, 2022
Apesar de existirem opções de calcinhas descartáveis feitas 100% de algodão, que provocam menos impacto ambiental, há outros modelos em que o plástico predomina na composição. A opção da marca Underforms Panty, por exemplo, está entre as mais bem classificadas nos sites de compras online. O preço unitário da peça é de R$ 43,25. De acordo com a descrição do produto, a calcinha é composta de 80% TNT e 20% de polipropileno, dois tipos de plástico.
Outra opção mais barata é o kit de calcinhas descartáveis da SHEIN. Ao todo, são 7 calcinhas sem costura por R$44,99. Conforme a descrição do produto, os materiais utilizados na fabricação são poliamida (75%), popularmente conhecido como nylon, e elastano (25%).
Apesar de virar assunto após a fala da influenciadora, as calcinhas descartáveis podem ser encontradas em farmácias. Uma das opções comercializadas em tais estabelecimentos são as da marca Plenitud Femme. Uma caixa com 16 unidades custa em torno de R$ 45. O modelo é composto 100% de lycra.
Previsões para o futuro
De acordo com o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, publicado em outubro de 2021, a poluição por plásticos no planeta deve duplicar até 2030, causando graves consequências para saúde, economia, biodiversidade e clima. Conforme o estudo da ONU, o problema global do plástico decorre, em parte, da falta de esforços para o manejo e reciclagem do lixo e da alta produção e consumo do material.