Cid Moreira perdeu neto e irmã em acidentes de trânsito; jovem tinha 21 anos

Jornalista de voz inconfundível, morreu nesta quinta-feira (3), em Petrópolis (RJ); veja dramas familiares

Publicado em 3 out 2024, às 10h39. Atualizado às 10h47.
POST 3 DE 10

O jornalista e apresentador Cid Moreira, que morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, viveu dramas familiares com perdas marcantes. Em 1996, o comunicador perdeu um neto, de 21 anos, em um acidente de carro. Uma irmã do jornalista também morreu vítima da violência no trânsito, e uma filha do apresentador faleceu em 2020, de enfisema pulmonar.

Cid Moreira perdeu filha, neto e irmã
Cid Moreira perdeu filha, neto e irmã (Foto: Reprodução/ @ocidmoreira / Instagram)

As perdas precoces marcaram a trajetória do jornalista. Conforme uma familiar, um dos pedidos de Cid Moreira era para que fosse sepultado em Taubaté (SP), ao lado dos túmulos da primeira esposa, da filha e do neto.

Neto de Cid Moreira morre aos 21 anos

O neto de Cid Moreira, Alexandre Moreira, morreu em um acidente de trânsito na Via Dutra, em Taubaté, em outubro de 1996. O jovem, de 21 anos, estava em um carro de passeio quando bateu em um caminhão que realizava uma conversão irregular. O modelo morreu no local e o caminhoneiro fugiu.

A mãe do jovem Alexandre morreu em 2020, vítima de enfisema pulmonar. A filha do jornalista, Jacira Moreira, sofria com o vício do cigarro. 

O jornalista sentiu novamente a dor de uma tragédia no trânsito quando a irmã morreu em um acidente. Veja informações:

Trajetória

Cid Moreira deu início à sua trajetória profissional aos 15 anos, quando começou a trabalhar como contador na rádio Difusora de Taubaté. Sua voz marcante e de timbre grave chamou a atenção, levando-o a ser convidado para atuar como locutor.

Sua voz tornou-se icônica nos jornais de cinema, que eram exibidos em diversos estados do país (Foto: Acervo/Globo)

Formado em contabilidade, em 1947, mudou-se para a rádio Bandeirantes. Naquele período, também atuou como locutor oficial na campanha política de Ademar de Barros, um dos proprietários da emissora.

Em 1951, Cid foi contratado pela rádio Mayrink Veiga, permanecendo por doze anos e consolidando-se como uma das principais vozes do rádio brasileiro. Em 1969, Cid Moreira alcançou projeção nacional ao se tornar âncora do Jornal Nacional, da Rede Globo, programa que apresentaria por quase três décadas, até 1996. Ele dividiu a apresentação com Hilton Gomes na estreia do jornal e, em sua última edição, esteve ao lado de Sérgio Chapelin.

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