Pacheco avalia decretar luto nacional: "Não há nada que se compare a Silvio Santos"

Além disso, o presidente do senado disse que o comunicador dificilmente será superado pelos brasileiros

Publicado em 17 ago 2024, às 13h29. Atualizado às 13h33.
POST 15 DE 25

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que o empresário e comunicador Silvio Santos dificilmente será superado, e disse que pretende promover a decretação do luto oficial. O empresário e comunicador morreu aos 93 anos, neste sábado (17), em São Paulo.

Pacheco avalia decretar luto nacional: "Não há nada que se compare a Silvio Santos"
Silvio Santos construiu um império de comunicação com o SBT (Foto: Pedro Gontigo / Agência Senado e JUVENAL PEREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)

Segundo Pacheco, já foi encaminhada a proposta à secretaria do Congresso Nacional, e inclusive ele teria conversado com o presidente da Câmara Arthur Lira sobre decretar luto.

Pacheco destacou a trajetória do empresário, que foi vendedor ambulante e ascendeu no mundo empresarial. “Não há nada que se compare a Silvio Santos. Por isso essa grande manifestação social”.

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Relembre a trajetória de Silvio Santos

Ao longo das décadas, passou pelas principais emissoras de TV, como Tupi, Globo, Record e, o próprio SBT (anteriormente TVS). Fez parte do cotidiano dos brasileiros em diversos programas de auditório, como nos infindáveis quadros do Programa Silvio Santos, as perguntas e respostas do Show do Milhão, a junção de casais no Em Nome do Amor, a ‘vida real’ dos famosos do reality A Casa dos Artistas, a realização de sonhos na Porta da Esperança ou a ajuda financeira no Topa Tudo Por Dinheiro e no Roda a Roda, entre tantos outros.

No fim dos anos 1980, chegou a anunciar planos para se afastar da TV, elegendo Gugu Liberato como substituto. A ideia, porém, não foi à frente, e manteve-se em atividade por mais algumas décadas. Na mesma época, também explicitou pretensões políticas, com planos por um cargo executivo nas eleições.

A tentativa mais famosa e que mais se aproximou de ocorrer foi na disputa presidencial de 1989, quando chegou a fazer uma breve e atabalhoada campanha pelo Partido Municipalista Brasileiro, no lugar de Armando Corrêa, cujo nome já estava impresso nas cédulas. Silvio liderou pesquisas de intenção de voto contra Collor e Lula. O TSE, porém, indeferiu a candidatura antes do pleito.

Silvio Santos foi casado com Maria Aparecida Vieira Abravanel, a Cidinha, que morreu de câncer quando ainda era jovem. Posteriormente, teve um segundo casamento com Íris Abravanel. Dos relacionamentos, vieram suas seis filhas: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. À exceção de Daniela, que usa o sobrenome Beyruti, todas são conhecidas pelo sobrenome do pai, Abravanel.

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