O Brasil é um dos países que mais consome podcast no mundo. O formato explodiu porque é a única mídia passiva que permite multitarefa: você não consegue ler um blog ou assistir a um vídeo enquanto dirige ou lava louça, mas consegue ouvir um podcast. Isso permitiu que as marcas entrassem em momentos “íntimos” da rotina do consumidor onde a tela não alcança.

O fenômeno do videocast (mesacast)
Em 2024/2025, o podcast evoluiu para o Videocast. Programas como Podpah e Flow provaram que as pessoas assistem a conversas longas (2 ou 3 horas) no YouTube. Para as marcas, isso abriu uma oportunidade de ouro: o Branded Content. Em vez de fazer um comercial de 30 segundos que ninguém vê, a marca patrocina ou cria seu próprio podcast, gerando horas de conteúdo profundo.
A autoridade pela profundidade
No mundo dos vídeos de 15 segundos (TikTok), o podcast é o refúgio da profundidade. É o lugar onde um CEO pode explicar a visão da empresa, onde um médico pode explicar um tratamento sem pressa. Marcas B2B (que vendem para empresas) estão criando seus próprios podcasts de nicho, entrevistando líderes do setor. Isso gera networking (a desculpa perfeita para convidar um cliente potencial para conversar) e autoridade de mercado.
Cortes: A distribuição do áudio
O segredo do sucesso do podcast não é apenas o episódio longo, mas os Cortes. Um episódio de 1 hora gera 20 vídeos curtos de 1 minuto para Reels e TikTok. É uma estratégia de produção de conteúdo extremamente eficiente: grave uma vez, distribua 20 vezes.
Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com