Existe uma epidemia silenciosa nos feeds corporativos e de criadores de conteúdo. Ela não é escandalosa como um cancelamento, nem visível como um erro de design. Ela é sutil, gradual e fatal para a relevância de uma marca. Estamos falando do sintoma clínico que a Church Martech classifica como “Likes Anêmicos”.

arte criada por IA para representar endorfina
(Foto: Divulgação)

Diferente do que muitos gestores acreditam, a queda no número de curtidas raramente é um problema técnico de distribuição. É um problema biológico de reação.

O Diagnóstico: Anemia Emocional

Para entender este sintoma, precisamos olhar para a neurociência. O “Like” não é um botão que se aperta racionalmente; é uma descarga dopaminérgica. O usuário só interage se sentir algo. A maioria das marcas que nos procuram sofrendo de baixo engajamento apresenta o mesmo quadro clínico: Conteúdo Morno. O conteúdo morno é aquele post tecnicamente correto, visualmente limpo, mas emocionalmente estéril. Ele não tem “ferro”.

A Armadilha da “Postura Profissional”

Por que tantas empresas caem nessa armadilha? Nossa investigação aponta para um medo paralisante de se posicionar. Na tentativa de ser “profissional” e agradar a todos, a marca remove todas as arestas, toda a opinião e toda a humanidade de sua comunicação. O resultado é a invisibilidade. Conteúdo que não provoca raiva, alegria, nostalgia ou inspiração é filtrado pelo cérebro humano como “ruído branco”.

O Tratamento Church Martech

A cura para a Anemia de Likes exige coragem. O tratamento envolve injetar personalidade na pauta:

  1. Defina um Inimigo Comum: O que a sua marca combate? (Ex: A burocracia, o desperdício, o design feio).
  2. Humanize a Voz: Empresas não falam, pessoas falam. A linguagem corporativa deve dar lugar à linguagem conversacional.
  3. Polarize com Propósito: Não tenha medo de desagradar quem não é seu cliente, para encantar profundamente quem é.

Se o seu feed parece uma vitrine de loja vazia e silenciosa, é hora de um exame de sangue na sua estratégia.

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