A Itaipu Binacional expandiu sua área de atuação para todos os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul (MS), melhorando a qualidade de vida dos moradores. Um exemplo é Beatriz Borges dos Santos, catadora e presidente da Associação dos Catadores do município de Sete Quedas, no Sul do MS.

Desde a expansão da Itaipu, Beatriz relata que a coleta ficou mais organizada, com um barracão estruturado (as chamadas Unidades de Valorização de Recicláveis, ou UVRs), com esteira para seleção dos materiais, prensa e balança. As melhorias fazem parte do Coleta Mais, uma das iniciativas abarcadas pelo programa Itaipu Mais que Energia, alinhado com a missão da empresa e com as políticas públicas do Governo Federal.
Além disso, a renda também dobrou. De uma média de R$ 900 a R$ 1.000, os ganhos mensais de cada catador passaram para R$ 1.800 a R$ 1.900. E, agora, as condições vão melhorar ainda mais, com um caminhão baú para fazer a coleta seletiva, entregue nesta quinta-feira (20) para a associação de Sete Quedas e outros três municípios da região (Naviraí, Tacuru e Aral Moreira).
“A estrutura já tinha melhorado bastante. Com prensa, balança e esteira, a gente começou a fazer mais fardos por dia, e fardos mais pesados. Agora, com o caminhão, a gente vai poder carregar mais material e fazer o serviço mais rápido”, comemorou Beatriz.
Três dos caminhões foram financiados pelo edital 1 do programa Itaipu Mais que Energia. Já o caminhão de Naviraí e outras entregas, como o transbordo de resíduos orgânicos, fazem parte de um convênio de R$ 20,3 milhões entre a Itaipu e o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Sul do Mato Grosso do Sul (Conisul). A parceria inclui a pavimentação de estradas, curvas de nível, equipamentos para Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), apoio técnico para gestão de resíduos sólidos, sistemas fotovoltaicos e ações de educação ambiental.
De acordo com o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, as ções socioambientais da empresa nas bacias hidrográficas que convergem para o reservatório da hidrelétrica binacional são muito importantes.
“Esses investimentos diminuem o aporte de sedimentos ao lago, aumentando a vida útil da usina e a geração de energia elétrica para o Brasil e o Paraguai ao longo do tempo. E têm impacto positivo na qualidade de vida das comunidades”, afirmou.
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