BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (09) que os caminhoneiros devem manter as paralisações em estradas do país até domingo (12). Também disse que os alertou em conversa mais cedo que a continuidade do movimento além desse dia começará a provocar “problemas seríssimos” de desabastecimento.

Bolsonaro disse ter agradecido aos caminhoneiros pelo movimento iniciado após os atos convocados pelo presidente para o feriado do Dia da Independência, e considerou “fantástico” o que tem sido feito por eles.

Os protestos dos caminhoneiros, aliados do governo, ganharam força um dia depois das manifestações do 7 de Setembro. Em Brasília, o ato patrocinado pelo presidente foi marcado por presença significativa de caminhões na Esplanada dos Ministérios.

Cerca de 40 veículos ainda permaneciam na Esplanada na manhã desta quinta (09) e recusavam-se a sair, apesar das negociações com a Polícia Militar local. Durante a noite houve momentos de tensão, com o grupo fazendo buzinaços na madrugada.

Para além das pautas colocadas pelo próprio presidente no 7 de Setembro, quando Bolsonaro subiu o tom dos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou a corte com uma ruptura, os caminhoneiros demandaram a queda do preço dos combustíveis.