Entre os sete pilares do cooperativismo, um deles defende o interesse pela comunidade, ou seja, o compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Foi esse princípio que levou a C.Vale a assumir a gestão das obras do contorno viário de Palotina, uma das mais importantes infraestruturas rodoviárias em andamento no Oeste do Paraná.
Após 13 meses de execução, o projeto já alcançou 72% de conclusão, índice superior ao previsto no cronograma inicial. O trecho que liga Palotina a Terra Roxa é o mais avançado, com 75% concluídos, seguido pela ligação com Francisco Alves (73%). Já o setor que conecta o trevo do complexo agroindustrial da C.Vale até a rodovia em direção a Assis Chateaubriand está em 66%.
O projeto inclui 15,2 quilômetros de asfaltamento, rotatórias alongadas e um viaduto estratégico sobre a PR-182, que dará acesso direto ao parque industrial da cooperativa.
Mudança no trânsito da PR-182
Com o avanço das obras, os motoristas que passam pelo trevo da C.Vale devem ficar atentos. A partir de 12 de setembro, o acesso ao complexo agroindustrial será feito por uma rótula provisória a 100 metros do trevo, tanto para quem trafega no sentido Palotina–Toledo quanto no sentido contrário.
Para quem não acessar a Avenida Ariosvaldo Bitencourt, que leva às indústrias, o fluxo seguirá normalmente pelas vias centrais do trevo. A mudança é temporária e necessária para a construção do aterro que dará sustentação ao viaduto da PR-182.
A recomendação é que motoristas de veículos leves utilizem rotas alternativas para chegar ao complexo industrial durante o período de obras.
Contorno viário de Palotina: mobilidade e a qualidade de vida
Com investimento de R$ 170 milhões, o contorno viário de Palotina será um divisor de águas na mobilidade urbana da cidade. Atualmente, milhares de veículos pesados, como carretas, caminhões e ônibus, circulam diariamente pelo centro, causando congestionamentos, desgaste no pavimento e riscos de acidentes.
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Quando concluído, o contorno desviará esse tráfego para fora da área urbana, trazendo mais fluidez, segurança e qualidade de vida para os moradores.
“Com a inauguração da nossa esmagadora de soja, o fluxo de caminhões aumentou de forma expressiva. Imaginem o caos se esse trânsito de veículos pesados continuasse passando pelo centro da cidade. O contorno viário de Palotina vai beneficiar não apenas a cooperativa, mas toda a comunidade”, analisa Alfredo Lang, presidente da C.Vale.
A grandiosidade do complexo agroindustrial da C.Vale
A urgência dessa obra tem relação direta com o crescimento do complexo agroindustrial da C.Vale, que já abriga um abatedouro de frangos, uma unidade de termoprocessados, um frigorífico de peixes, uma fábrica de rações e, desde 2023, uma esmagadora de soja. Com investimento de R$ 1 bilhão, ela é considerada uma das maiores e a mais modernas da América Latina.
Apenas a esmagadora movimenta cerca de 250 carretas por dia. E a projeção é que, até 2030, o fluxo diário chegue a 5.500 veículos leves e pesados circulando pelo contorno.
Além de apoiar o crescimento do agro paranaense, o projeto garante que Palotina continue atraindo investimentos privados, com infraestrutura adequada para acompanhar o ritmo de expansão econômica e populacional.
Futuro promissor para Palotina
A previsão é que o contorno viário de Palotina seja concluído até março de 2026. Além de melhorar o trânsito, o projeto abre caminho para que a cidade invista em novas áreas sociais, como saúde e educação, impulsionadas pelo crescimento demográfico trazido pelo complexo industrial da cooperativa.
