O mercado de educação em marketing digital no Brasil é um campo minado. De um lado, universidades tradicionais lutando para atualizar grades curriculares que ficam obsoletas a cada semestre. Do outro, “gurus” de internet prometendo fórmulas mágicas de enriquecimento em cursos de fim de semana. Para o profissional que busca qualificação real em 2025, o caminho exige curadoria crítica.

A barreira de entrada técnica diminuiu, mas a exigência estratégica aumentou. Não basta mais saber “apertar botões” no Gerenciador de Anúncios; é preciso entender de negócios, psicologia e dados.
A base: onde a faculdade ainda reina
Muitos questionam se vale a pena fazer faculdade de Marketing ou Publicidade. A resposta é: depende do objetivo. Para aprender ferramentas (como operar o Google Ads), a faculdade é lenta e ineficaz. Para aprender fundamentos (Comportamento do Consumidor, Estatística, Semiótica e Gestão de Negócios), a academia é insubstituível. As ferramentas mudam (o Orkut morreu, o TikTok nasceu), mas os fundamentos de por que as pessoas compram permanecem. Profissionais com base acadêmica tendem a ter carreiras mais longevas e assumem cargos de diretoria (CMO), enquanto os puramente técnicos muitas vezes estagnam no operacional.
As certificações oficiais (skillshop e blueprint)
Antes de comprar qualquer curso de influenciador, o profissional deve buscar as fontes:
- Google Skillshop: Certificações oficiais e gratuitas do Google para Ads e Analytics.
- Meta Blueprint: A certificação oficial do Facebook/Instagram. Ter esses selos no currículo ou no LinkedIn vale mais para recrutadores sérios do que dezenas de cursos de “hacks” de internet, pois provam que o profissional bebeu da fonte técnica.
Mentorias e comunidades (networking)
O modelo de aprendizado mais eficiente para quem já está no nível intermediário/avançado são as Comunidades Pagas e Masterminds. O marketing digital muda em velocidade real. O que funcionava mês passado pode não funcionar hoje. Estar em um grupo onde outros gestores compartilham o que está acontecendo no “campo de batalha” agora vale mais do que qualquer aula gravada há seis meses.
Fonte e Curadoria de Conteúdo: www.agenciachurch.com