Garantir energia de qualidade, estável e na escala que o crescimento industrial exige é decisivo para a competitividade do Paraná. Nesse contexto, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Copel desenvolveram, por meio de termo de cooperação técnica, o Mapa Energético do Paraná — uma base integrada de dados que mapeia demanda, infraestrutura e necessidades de expansão para orientar decisões públicas e privadas e preparar a estrutura do estado para os próximos 10 anos.

torres de energia
O fornecimento de energia é estratégica para o avanço do setor produtivo do estado (Foto: Divulgação)

“O Mapa Energético é um instrumento para agir com informação e previsibilidade, alinhando investimentos em geração, transmissão e distribuição à realidade das empresas”, afirma José Eduardo Peixoto, diretor da Fiep e vice-coordenador do Conselho Temático de Energia. Segundo ele, o trabalho ajuda a priorizar regiões com maior pressão de carga e a antecipar soluções para gargalos que impactam produtividade e custos.

Em paralelo, o Governo do Estado estruturou um canal exclusivo de atendimento às indústrias, criado pela Superintendência Geral de Gestão Energética do Paraná (SUPEN), para registrar demandas críticas e acelerar a articulação com distribuidoras. “Abrimos uma frente direta com o setor produtivo para dar vazão às ocorrências e priorizar respostas, encurtando o caminho entre o problema e a solução”, destaca Sandro Vieira, superintendente geral de Gestão Energética do Paraná.

A SUPEN também conduz o Plano Estratégico de Segurança Energética (PESE), que organiza informações de oferta e demanda e orienta ações de curto, médio e longo prazos, com foco em confiabilidade e expansão da rede. “O objetivo é preparar o estado para o novo ciclo de crescimento e para a transição energética, com um planejamento que integre dados técnicos e necessidades reais da indústria”, complementa Vieira.

Do lado das empresas, a busca por eficiência energética avança com modernização de equipamentos, gestão ativa do consumo e adoção de tecnologias digitais para monitoramento de carga, além da diversificação de fontes — como solar e eólica — para reduzir riscos operacionais e custos. Esse movimento, somado ao planejamento sistêmico e a respostas mais ágeis às ocorrências, cria um ambiente favorável a novos investimentos, à atração de projetos e à ampliação da capacidade produtiva no estado.

Para a Fiep, energia confiável e competitiva é condição estruturante para ganhar produtividade, reduzir desperdícios e sustentar a expansão industrial. Com o Mapa Energético (Fiep–Copel), o canal exclusivo da SUPEN e o PESE, o Paraná eleva a qualidade do fornecimento e assegura que a infraestrutura acompanhe o ritmo da indústria — hoje e nos próximos anos.

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