A C.Vale recebeu no seu complexo agroindustrial em Palotina, no Oeste do Paraná, um grupo formado por adidos agrícolas do Brasil em 38 países. A visita, no dia 30 de novembro, teve como objetivo conhecer o modelo de produção integrado da cooperativa e ampliar as oportunidades de exportação de proteínas, especialmente de tilápia, que tem enfrentado desafios no mercado norte-americano devido ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

O grupo foi recepcionado pela liderança do Conselho de Administração e diretores da cooperativa, que apresentaram o complexo agroindustrial da C.Vale, incluindo a esmagadora de soja e os abatedouros de frangos e de peixes. Durante o encontro, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, destacou o compromisso da cooperativa com a qualidade, sustentabilidade e inovação.
“A presença dos adidos reforça o papel da C.Vale como ponte entre o campo brasileiro e as mesas do mundo. Nosso compromisso é produzir alimentos seguros, sustentáveis e com valor agregado, respeitando cada mercado e suas exigências sanitárias”, afirmou Lang.
Foco na tilápia e no fortalecimento das exportações
Os adidos concentraram atenção especial na cadeia da tilápia, proteína na qual a CVale Alimentos se tornou uma das maiores processadoras do Brasil. Atualmente, o abatedouro de peixes de Palotina processa cerca de 230 mil tilápias por dia, com potencial de expansão para 240 mil em 2026. A produção é resultado de um sistema de integração vertical, que garante rastreabilidade, bem-estar animal e padronização de qualidade.
Mesmo com os entraves tarifários impostos pelos EUA, a cooperativa mantém exportações para mercados da América Latina, Europa e Ásia, com foco em filés frescos, congelados e empanados de tilápia. Os produtos possuem certificações internacionais de qualidade e segurança alimentar como a BAP (Best Aquaculture Practices), que garante padrões rigorosos de boas práticas de aquicultura; SMETA (Sedex Members Ethical Trade Audit), sobre boas práticas sociais e ambientais; e a Halal, que assegura que a produção atende aos critérios religiosos dos consumidores muçulmanos.
Frango: potência industrial e referência global
O complexo agroindustrial da C.Vale também abriga um dos maiores abatedouros de frangos do Brasil, com capacidade para 640 mil aves por dia. A proteína é distribuída sob a marca CVale Alimentos, que oferece um extenso portfólio de frangos inteiros, cortes congelados, empanados e embutidos, além de produtos voltados para o mercado externo.
Parte significativa dessa produção é exportada para mais de 70 países, consolidando a cooperativa como referência global em proteína animal.
Cooperativismo que inspira o mundo
Além das cadeias de frango e peixe, a C.Vale atua fortemente na produção de soja e milho, matérias-primas que abastecem suas próprias indústrias e ajudam a sustentar a produção de rações e proteínas. A esmagadora de soja, inaugurada em 2024, deve fechar 2025 com 16 milhões de sacas processadas, número que demonstra a solidez do modelo de integração entre agricultura e indústria adotado pela cooperativa.
A comitiva também contou com a presença de Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, e Norberto Ortigara, secretário da Fazenda do Paraná, além de José Roberto Ricken, presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
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