Na busca por uma alimentação mais saudável, muitas pessoas recorrem aos alimentos in natura como frutas secas, grãos, cereais, farinhas, oleaginosas, chás e temperos. Todos eles são positivos para o organismo por serem naturais e sem aditivos, mas podem esconder riscos invisíveis aos olhos, especialmente quando não há um controle rigoroso de qualidade desde o recebimento da matéria-prima até o momento do consumo.

Mulher segurando saco de grãos
A contaminação cruzada pode colocar em risco a vida de celíacos mesmo que sejam tomados os cuidados certos na hora da compra. (Foto: Divulgação)

Um dos exemplos mais perigosos para os celíacos é o “glúten oculto” que pode estar presente em produtos que naturalmente não contém glúten como arroz, milho, lentilha, grão-de-bico ou castanhas.

Esses alimentos podem ser contaminados durante a manipulação industrial. Isso ocorre quando os mesmos equipamentos ou ambientes são usados para processar ingredientes com glúten sem os devidos cuidados. 

Para pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten, essa contaminação cruzada pode provocar reações graves no sistema digestivo e imunológico. “O consumidor precisa estar atento e fazer perguntas básicas ao fornecedor, como os produtos são testados para presença de glúten? Há separação de ambientes de manipulação? Como são os processos de limpeza dos equipamentos?”, define a diretora executiva da Tainá Alimentos, Talita Knupp.

Além do glúten, outro inimigo silencioso dos alimentos naturais são as aflatoxinas, que são substâncias tóxicas produzidas por fungos do gênero Aspergillus, que podem se desenvolver em grãos, oleaginosas e frutas secas mal armazenadas. A ingestão dessas toxinas está associada a problemas no fígado, imunossupressão e até ao desenvolvimento de câncer. Por isso, o controle de umidade, temperatura e ventilação nos estoques é fundamental.

Como garantir alimentos seguros

Referência no setor de produtos naturais, a Tainá Alimentos é um exemplo prático de como os alimentos in natura podem ser seguros, frescos e livres de contaminações. Toda a jornada do produto dentro da empresa é cercada de cuidados que começam já na homologação dos fornecedores e no recebimento das matérias-primas.

Ao chegar no armazém da Tainá, todos os lotes passam por análises sensoriais e testes laboratoriais certificados pela AOAC (Association of Official Analytical Collaboration International), que verificam desde a presença de glúten até o controle microbiológico. Somente após aprovação, os produtos são liberados para o fracionamento e comercialização.

A estrutura da empresa também garante segurança. Com um armazém de mil metros quadrados, a estocagem segue o sistema FIFO (First In, First Out), que garante a rotatividade rápida e evita deterioração dos alimentos. Além disso, os produtos são armazenados por categoria (farinhas, oleaginosas, frutas secas, etc.), evitando troca de odores e contaminações cruzadas.

Ambientes separados e rigorosos protocolos contra alergênicos

Para os produtos fracionados, como os vendidos em embalagens de 200g, 500g ou 1kg, a Tainá mantém salas exclusivas de fracionamento, separadas por tipo de produto, como chás, oleaginosas e temperos. Isso reduz drasticamente o risco de contato com glúten, leite ou outros alergênicos.

Os colaboradores trocam uniformes diariamente dentro da empresa e seguem as diretrizes do Manual de Boas Práticas de Fabricação. A higienização é constante e monitorada, e os cronogramas de limpeza são acompanhados de perto pela equipe de qualidade.“É um compromisso ético e técnico com a saúde do consumidor. Quando entregamos um produto com selo de qualidade, estamos dizendo: você pode confiar”, reforça Talita Knupp.

Certificações que garantem a confiança

A empresa também implementou o APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), que reforça a segurança de toda a cadeia produtiva. Todos os produtos fracionados em embalagens da marca são isentos de glúten e de proteínas do leite de vaca, com testes que seguem metodologias reconhecidas internacionalmente, como as do IFP (Institut für Produktqualität GmbH). “Além de atender os celíacos, temos um cuidado extra com os intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite. Nossos testes garantem que esses componentes não estão presentes em nossos produtos”, complementa a diretora. 

Além do controle e preocupação com o produto final e o consumidor, a Tainá Alimentos obteve o selo “Eu Reciclo” por conseguir dar fim correto a 100% das embalagens utilizadas em seus produtos.

mão com grãos
Para evitar fungos ou outros problemas em alimentos naturais é preciso ter um controle rígido de produção. (Foto: Divulgação)

Consumidor no controle: como fazer escolhas seguras

Para garantir que você está levando para casa um alimento seguro e livre de riscos, algumas atitudes simples podem fazer a diferença:

  • Pergunte sobre a origem e os testes de qualidade dos produtos.
  • Prefira marcas que apresentam certificações reconhecidas.
  • Observe as condições de armazenamento nos pontos de venda.
  • Dê preferência a embalagens fracionadas, que são consumidas mais rapidamente e evitam deterioração.
  • Leia rótulos com atenção e procure informações sobre o processo produtivo.

Todos esses cuidados também se refletem nas receitas do programa Você é o Chef – Médicos, que usa produtos da Tainá Alimentos. O programa tem como objetivo principal mostrar que é possível preparar pratos saborosos e 100% saudáveis, com alimentos naturais e livres de contaminações. Conheça mais da Tainá Alimentos acessando o site ou o instagram @tainaalimentos

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